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Auto Sueco aumenta apenas os subsídios para não ter de pagar segurança social

A Auto Sueco Portugal, do Grupo Nors, com um volume de negócios de mais de 2 mil milhões de euros, teve de arranjar um esquema para não aumentar directamente os salários. Greve convocada de 9 a 12 de Abril.

Créditos / Volvo

2023 foi, segundo os próprios, um dos melhores anos de sempre para a Auto Sueco Portugal, empresa distribuidora exclusiva de camiões, autocarros e motores marítimos e industriais Volvo no nosso país (que originou o Grupo Nors, presente em 17 países com um volume de negócios de 2 mil milhões de euros), mas, ainda assim, o patronato continua a arranjar soluções para poupar mais tostões: sempre à custa dos trabalhadores.

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Trabalhadores da Riox denunciam falta de «água potável» e condições de salubridade

Entre outras ilegalidades, a Riox (do sector metaloeléctrico) mantém as saídas de emergência completamente bloqueadas. Trabalhadores vão estar concentrados, entre as 12h30 e as 14h, à porta da empresa, em Gaia.

Fábrica da Riox, em Vila Nova de Gaia 
Créditos

Quase 50 anos depois do 25 de Abril de 1974, o memorando parece ainda não ter chegado a todos os patrões: o tempo do uso e abuso dos trabalhadores, da exploração brutal do seu trabalho, pelo desprezo total pelas condições em que laboram, já acabou. Na Riox, empresa de sector metaloeléctrico de Vila Nova de Gaia, as práticas ainda são as do antigamente – bárbaras.

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Amazon: quando a ganância mata

Ao troar das sirenes, o trabalho continuou. Pelo menos seis trabalhadores morreram e dezenas estão ainda subterrados nos escombros do armazém, destruído por um tornado no estado do Illinois, EUA.

Equipas de resgate trabalham nos escombros do armazém da Amazon em Edwardsville, Illinois, EUA, onde vários trabalhadores ficaram subterrados depois de um tornado com velocidades superiores aos 400km/h. 10 de Dezembro de 2021
CréditosChris Phillips / Maverick Media Group/Reuters

«A segurança e o bem-estar dos nossos funcionários é a maior prioridade neste momento», afirmou Richard Rocha, porta-voz da Amazon, a maior empresa, em termos de receitas, do mundo. Nem isso levou a empresa, que subcontratava este armazém de distribuição, a cessar as suas operações quando foi emitido um alerta de emergência por causa de um tornado, esperado desde o início da semana, nem mesmo quando soaram as sirenes de alarme.

Vários tornados têm atingido, em simultâneo, a região do Midwest norte-americano (centro-oeste), causando pelo menos 84 mortos nos estados do Arkansas, Tennessee, Kentucky e Illinois (onde funcionava este armazém da Amazon). O número real de baixas só será conhecido ao longo da próxima semana.

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Centenas de trabalhadores da Amazon nos EUA exigem medidas de protecção

Os funcionários acusam a empresa de não garantir medidas de protecção adequadas e de se recusar a pagar baixa por doença. O protesto marcado para esta semana nos EUA é o maior desde o início da pandemia.

Os trabalhadores exigem também que Amazon deixe de exercer represálias sobre os funcionários que denunciam situações e defendem os seus direitos
Créditos / The Guardian

Centenas de trabalhadores dos armazéns da Amazon em todo o território dos Estados Unidos estão a recusar-se a comparecer no local de trabalho pelo menos num dos dias desta semana, alegando que estão doentes.

O protesto, que teve início na terça-feira, é o maior a nível nacional contra a resposta do gigante do retalho ao surto epidémico do novo coronavírus e foi organizado pelos grupos de defesa dos direitos dos trabalhadores United for Respect, New York Communities for Change e Make the Road New York, informa a TeleSur.

«"Estamos a protestar porque a Amazon está a pôr os seus lucros à frente da nossa segurança"»

De acordo com o United for Respect, pelo menos 300 funcionários anunciaram que iriam ficar em casa. Acusam a Amazon de não ter fornecido máscaras suficientes aos empregados, de não ter implementado as medições regulares de temperatura que prometeu e de se ter recusado a pagar aos trabalhadores baixa por doença.

«Estamos a protestar porque a Amazon está a pôr os seus lucros à frente da nossa segurança», disse Jaylen Camp, trabalhador num armazém da Amazon em Romulus (Michigan) e membro do United for Respect, ao The Guardian. «Nós não somos fundamentais para eles – eles apenas pensam em nós como números e quotas. Não estão a proteger a nossa saúde», frisou.

«[A Amazon] prepara-se para anunciar o que se espera serem lucros-recorde num quadrimestre»

Os protestos têm lugar numa empresa cujos lucros têm vindo a aumentar em função dos pedidos crescentes de entregas ao domicílio, no meio da pandemia, e que, segundo o jornal inglês, se prepara para anunciar o que se espera serem lucros-recorde num quadrimestre.

A contestação vai continuar até haver alterações nas medidas de protecção da empresa, afirmam os trabalhadores. Segundo os números divulgados pelo United for Respect, há trabalhadores infectados com o novo coronavírus em mais de 130 armazéns, por todo o país, sendo que, em alguns, se registam mais de 30 casos confirmados.

Em defesa dos direitos, da saúde e contra a repressão

Entre as exigências dos funcionários contam-se o «encerramento imediato» de instalações da empresa com casos de Covid-19, a realização de testes de despistagem e duas semanas de salário nesse período.

A Amazon prometeu pagar baixa médica aos trabalhadores a quem tivesse sido detectado o vírus ou aos que estivessem de quarentena, mas estes afirmam que tem sido difícil receber a baixa, e alguns têm ido trabalhar doentes, com febre, denunciou o United for Respect.

Os trabalhadores exigem ainda que a Amazon deixe de exercer represálias sobre os funcionários que denunciam situações e defendem os direitos dos seus colegas, sendo que a empresa detida pelo milionário Jeff Bezos é acusada de repressão sobre os trabalhadores que se organizam.

«"Se não fizermos nada, continuaremos a ser tratados como números, gráficos e dividendos, e não como pessoas"»

Este mês, registaram-se protestos nos estados de Nova Iorque, Illinois e Michigan. O trabalhador que organizou a acção em Nova Iorque foi despedido, revela o The Guardian.

Outra exigência dos trabalhadores passa pela eliminação das quotas, de acordo com as quais um funcionário tem de registar um certo número de items e embalar um certo número de caixas por hora.

Se, por um lado, a Amazon pede aos trabalhadores que lavem as mãos durante 20 segundos depois de espirrarem, por outro, estas quotas não lhes dão tempo para se lavarem e manterem seguros, diz Jaylen Camp, do United for Respect.

«Tem de se dizer alguma coisa sobre o que se está a passar», sublinha. «Se não fizermos nada, continuaremos a ser tratados como números, gráficos e dividendos, e não como pessoas», diz.

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Os alertas chegaram pelo menos meia hora antes do colapso da parte central do armazém, subterrando um grande número de trabalhadores. Das dezenas de funcionários a laborar nas instalações, apenas 45 conseguiram escapar antes do desabamento, deixando um número ainda desconhecido de vítimas nos escombros das instalações.

Mais de 24 horas depois do «incidente com vítimas em massa», como foi descrito pela Agência de Gestão de Emergência de Collinsville, só estão confirmadas 6 mortes, desconhecendo-se o número de trabalhadores desaparecidos. O telhado do edifício ruiu, assim como várias paredes de cimento, do tamanho de um campo de futebol, em cima das pessoas.

O estado do Illinois não obriga a que todos os edifícios estejam equipados com abrigos concebidos especificamente para proteger contra estes fenómenos climáticos extremos. No caso deste armazém, a casa de banho era o local designado de abrigo, de pouco servindo contra ventos que ultrapassaram os 400km/h.

Mesmo não estando, os trabalhadores, seguros em casa, já que poucos edifícios conseguiriam aguentar a forças deste tornado, a Amazon insistiu que estes se deslocassem para o armazém, juntando dezenas de pessoas num mesmo sítio, sem condições para as proteger adequadamente.

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Trabalhadores da Amazon forçados a urinar em garrafas

A empresa Amazon admitiu que, nos Estados Unidos, trabalhadores seus têm de urinar em garrafas de água, durante os turnos, uma acusação de um congressista norte-americano que a empresa começou por negar.

CréditosCRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH / Epa

«Sabemos que os nossos condutores podem ter tido problemas para encontrar casas de banho por causa do trânsito ou por estarem em estradas rurais, e particularmente por causa da Covid-19, muitas casas de banho públicas foram encerradas«, declarou a empresa num comunicado divulgado na sexta-feira.

A polémica começou na semana passada por causa de um membro democrata da Câmara dos Representantes, Mark Pocan, que disse numa mensagem publicada na rede social Twitter que «o facto de pagar 15 dólares por hora», não faz da Amazon um «lugar progressista para trabalhar». «Não, quando obrigam os vossos empregados a urinar em garrafas de plástico», rematou.

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Centenas de trabalhadores da Amazon nos EUA exigem medidas de protecção

Os funcionários acusam a empresa de não garantir medidas de protecção adequadas e de se recusar a pagar baixa por doença. O protesto marcado para esta semana nos EUA é o maior desde o início da pandemia.

Os trabalhadores exigem também que Amazon deixe de exercer represálias sobre os funcionários que denunciam situações e defendem os seus direitos
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Centenas de trabalhadores dos armazéns da Amazon em todo o território dos Estados Unidos estão a recusar-se a comparecer no local de trabalho pelo menos num dos dias desta semana, alegando que estão doentes.

O protesto, que teve início na terça-feira, é o maior a nível nacional contra a resposta do gigante do retalho ao surto epidémico do novo coronavírus e foi organizado pelos grupos de defesa dos direitos dos trabalhadores United for Respect, New York Communities for Change e Make the Road New York, informa a TeleSur.

«"Estamos a protestar porque a Amazon está a pôr os seus lucros à frente da nossa segurança"»

De acordo com o United for Respect, pelo menos 300 funcionários anunciaram que iriam ficar em casa. Acusam a Amazon de não ter fornecido máscaras suficientes aos empregados, de não ter implementado as medições regulares de temperatura que prometeu e de se ter recusado a pagar aos trabalhadores baixa por doença.

«Estamos a protestar porque a Amazon está a pôr os seus lucros à frente da nossa segurança», disse Jaylen Camp, trabalhador num armazém da Amazon em Romulus (Michigan) e membro do United for Respect, ao The Guardian. «Nós não somos fundamentais para eles – eles apenas pensam em nós como números e quotas. Não estão a proteger a nossa saúde», frisou.

«[A Amazon] prepara-se para anunciar o que se espera serem lucros-recorde num quadrimestre»

Os protestos têm lugar numa empresa cujos lucros têm vindo a aumentar em função dos pedidos crescentes de entregas ao domicílio, no meio da pandemia, e que, segundo o jornal inglês, se prepara para anunciar o que se espera serem lucros-recorde num quadrimestre.

A contestação vai continuar até haver alterações nas medidas de protecção da empresa, afirmam os trabalhadores. Segundo os números divulgados pelo United for Respect, há trabalhadores infectados com o novo coronavírus em mais de 130 armazéns, por todo o país, sendo que, em alguns, se registam mais de 30 casos confirmados.

Em defesa dos direitos, da saúde e contra a repressão

Entre as exigências dos funcionários contam-se o «encerramento imediato» de instalações da empresa com casos de Covid-19, a realização de testes de despistagem e duas semanas de salário nesse período.

A Amazon prometeu pagar baixa médica aos trabalhadores a quem tivesse sido detectado o vírus ou aos que estivessem de quarentena, mas estes afirmam que tem sido difícil receber a baixa, e alguns têm ido trabalhar doentes, com febre, denunciou o United for Respect.

Os trabalhadores exigem ainda que a Amazon deixe de exercer represálias sobre os funcionários que denunciam situações e defendem os direitos dos seus colegas, sendo que a empresa detida pelo milionário Jeff Bezos é acusada de repressão sobre os trabalhadores que se organizam.

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Este mês, registaram-se protestos nos estados de Nova Iorque, Illinois e Michigan. O trabalhador que organizou a acção em Nova Iorque foi despedido, revela o The Guardian.

Outra exigência dos trabalhadores passa pela eliminação das quotas, de acordo com as quais um funcionário tem de registar um certo número de items e embalar um certo número de caixas por hora.

Se, por um lado, a Amazon pede aos trabalhadores que lavem as mãos durante 20 segundos depois de espirrarem, por outro, estas quotas não lhes dão tempo para se lavarem e manterem seguros, diz Jaylen Camp, do United for Respect.

«Tem de se dizer alguma coisa sobre o que se está a passar», sublinha. «Se não fizermos nada, continuaremos a ser tratados como números, gráficos e dividendos, e não como pessoas», diz.

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A empresa respondeu directamente na sua conta oficial no Twitter a Pocan, afirm«ando que este não devia acreditar nessa história do «xixi nas garrafas. «Se fosse verdade, ninguém trabalharia para nós», argumentou a Amazon.

No entanto, surgiram em vários meios de comunicação testemunhos de empregados da empresa que confirmaram essa prática, e o The Intercept afirmou ter obtido documentos internos que atestam que era conhecida dos responsáveis da Amazon.

Nos relatos dos trabalhadores, referia-se que o ritmo de trabalho imposto na empresa era o principal factor para a falta de tempo para ir à casa de banho.

«Devemos um pedido de desculpa ao congressista Pocan», declarou a empresa em comunicado, reconhecendo que a sua resposta no Twitter foi «incorrecta, não teve em consideração os motoristas e focou-se no que se passa nos centros de distribuição». 


Com agência Lusa

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«Estamos profundamente consternados com a notícia de que membros da nossa família da Amazon morreram, em resultado da tempestade em Edwardsville», afirma, agora, a Amazon. Uma trabalhadora, entretanto, garantiu em declarações a uma estação local que os funcionários desta instalação nunca tinham recebido qualquer tipo de formação para actuar em situações de emergência.

As operações de resgate estão a avançar a passo lento e assim vão continuar durante a semana. Os cortes nas linhas de electricidade e as condutas de águas rebentadas forçaram a um minucioso, e perigoso, trabalho por parte das forças de emergência no local. Estados de emergência foram declarados em todos estes estados e o presidente dos EUA, Joe Biden, já considerou esta como sendo «provavelmente a maior onda de tornados da história do país».

Os trabalhadores da Amazon eram obrigados a deixar os seus telemóveis num cacifo antes de começar o trabalho, uma das regras mais polémicas e contestadas da empresa. Muito embora a pandemia tenha levado a Amazon a aliviar a aplicação desta regra, vários trabalhadores de outros locais do Illinois reivindicaram, em declarações prestadas à Bloomberg, o direito a ter o telemóvel consigo, para receber informações sobre situações de emergência.

Uma fábrica de velas no Kentucky sofreu o mesmo destino, neste caso estavam mais de 110 trabalhadores presentes aquando do desabamento. 40 pessoas foram resgatadas mas as autoridades temem que o número de vítimas possa vir ascender às dezenas.

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Em comunicado a que o AbrilAbril teve acesso, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN) denuncia a realidade a que os trabalhadores desta empresa são, todos os dias, expostos. Não há água potável no local de trabalho, não há papel higiénico e outros artigos de salubridade no sanitários e a empresa nem se digna a assegurar condições dignas onde se façam as refeições.

Nas saídas de emergência desta instalação industrial, «o acesso está absolutamente condicionado, em total desrespeito com as normas legais em vigor» e pondo as vidas de todos os trabalhadores em jogo, apenas para acumular mais uns lucros.

Em algumas partes das instalações da empresa, situada em Pedroso, chove abundantemente, não havendo sequer, neste momento, alimentação eléctrica, uma situação peculiar para uma empresa metaloeléctrica. Os trabalhadores têm conhecimento da «recusa explícita, por parte do patrão, de encomendas de trabalho que permitiriam manter a produção constante, o que não se tem verificado».

Por tudo isto, os trabalhadores vão realizar hoje, 2 de Abril, uma concentração à porta da empresa, das 12h30 às 14h, para denunciar os persistentes abusos praticados pelos donos da Riox.

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A empresa anunciou uns «muito insuficientes» 4% de aumentos salariais para 2024. Ainda assim, «não cumpriu»: o patronato, «por aritméticas que os trabalhadores repudiam», não aplicou aumentos nos salários, optando antes por «vergonhosamente», na sua maioria, fazer subir os subsídios de alimentação.

Ou seja, explica o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN), em comunicado, não só os salários «efectivamente não aumentaram 4%», como a Auto Sueco Portugal acaba por «não entregar a sua parte das contribuições à Segurança Social do valor que os trabalhadores recebem a mais». Os trabalhadores podem não ser prejudicados agora, mas perdem direito à reforma pela remuneração toda que auferiram.

Os trabalhadores «sentem-se indignados e enganados com este comportamento da empresa». Em plenário, a decisão de avançar com uma greve parcial de quatro hora diárias na troca dos turnos, de 9 a 12 de Abril, (duas horas de greve diárias a cada trabalhador), foi unânime. Na concentração de dia 9, a realizar entre as 15h e as 19h, vai estar presente o secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, expressando a solidariedade da confederação sindical com a luta destes trabalhadores.

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