As empresas de trabalho temporário Talenter e Fórum Seleção, que fornecem promotores de vendas à CarrisTur, com dezenas de trabalhadores – alguns deles a trabalhar há mais de três anos para a CarrisTur – viram os seus contratos rescindidos na sequência da epidemia de Covid-19.
No caso das empresas de trabalho temporário Adecco e Airtech, que cedem motoristas à CarrisTur, foram despedidos mais de uma dezena de motoristas que fazem serviço exclusivamente no Aeroporto de Lisboa e a ligação entre os terminais.
Em comunicado enviado à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP/CGTP-IN) refere que a situação de pandemia criada pela Covid-19 «não deve servir de justificação» para pôr em causa os direitos dos trabalhadores.
Denunciando a situação de precariedade destes motoristas e o facto de não pertencerem aos quadros da Carris, empresa pública detentora da CarrisTur, quando trabalham há anos para a empresa, o sindicato sublinha que o contexto actual não pode ser pretexto para «descartar» os trabalhadores com vínculos precários.
O STRUP já apresentou uma denúncia, pois considera «inadmissível que existam "empresas" que nada produzem, que só se limitam a ser "intermediárias de mão-de-obra" e que se aproveitem do surto epidémico em curso» para enviarem trabalhadores para o desemprego.
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