De acordo com a informação divulgada hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), do total de desempregados casados ou em união de facto, 13 120 (8,2%) «têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego».
Assim, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de Julho de 2020, de 6560, ou seja, mais 22% (1181 casais) que no mês homólogo e menos 0,8% (-50 casais) em relação ao mês anterior.
Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo.
O IEFP começou a divulgar informação estatística sobre os casais com ambos os elementos desempregados em Novembro de 2010, altura em que havia registo de 2862 destas situações.
O número total de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 37% em Julho em termos homólogos e 0,2% face a Junho.
De acordo com o Instituto, no final de Julho estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 407 302 desempregados, número que representa 74,5% de um total de 546 846 pedidos de emprego.
Numa análise por regiões, o Algarve continua a ser a que regista maior crescimento do desemprego, com uma subida de 216,1% do número de pessoas inscritas nos centros do IEFP em Julho, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Segundo informação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o desemprego «real», tendo por base os números relativos à subutilização do trabalho, afectava cerca de 750 mil pessoas no segundo trimestre deste ano.
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