|CESP

Empresas do comércio de Lisboa voltam a adiar a negociação com os trabalhadores

O Contrato Colectivo de Trabalho dos trabalhadores do comércio de Lisboa não é actualizado há 17 anos, e o patronato quer adiar a negociação por mais um ano, alerta o CESP.

O comércio funcionou hoje, 1 de Maio de 2024, a meio-gás. A adesão dos trabalhadores à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) forçou várias lojas e supermercados a fechar as portas ou parte dos serviços. Em Matosinhos, a Makro conseguiu abrir a loja ao substituir os trabalhadores em greve: uma prática ilegal. 
Créditos / CESP

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) denuncia o facto de as empresas continuarem a exigir que o pagamento extra das horas nocturnas passe das 20 para as 21h, pondo em causa uma conquista dos trabalhadores do comércio, o que, a acontecer, retiraria «pelo menos 100 euros por mês a quem trabalha o mês inteiro em horário nocturno».

Com esta exigência, estas empresas recusam também a valorização das carreiras, os aumentos dos salários e do subsídio de refeição, segundo o CESP.

Entretanto, o sindicato solicitou uma reunião de conciliação no Ministério do Trabalho, procurando obrigar a associaçao patronal (União das Associações do Comércio e Serviços) a dar resposta às reivindicações dos trabalhadores do comércio de Lisboa.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui