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Sindicato vai ao Colombo, mas não é para compras de Natal

Na próxima segunda-feira, véspera da greve dos trabalhadores da grande distribuição, o CESP estará no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, a exigir a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho. 

Créditos / CC0

Não é revisto desde 2016, mas as propostas de actualização do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) que foram apresentadas ao Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), nos últimos anos, são «inaceitáveis», critica a estrutura sindical. «Não aceitamos acordos que contenham salários mínimos, bancos de horas, nem a generalização da precariedade por via dos contratos a prazo no sector», realça num comunicado em que assinala que mais de 140 mil trabalhadores são «atirados para salários mínimos», fruto de o CCT não ser revisto. 

Responsáveis por 12,4% do produto interno brutoPIB nacional, as empresas de distribuição «empregam mais de 140 mil trabalhadores com salários mínimos, horários desregulados e ritmos de trabalho extremamente intensos», critica.

A denúncia dá o mote à acção da próxima segunda-feira, em que o CESP irá contactar trabalhadores e clientes de lojas no Centro Comercial Colombo, vincando que quer negociar, mas não cede a «chantagens». A acção, que conta com a participação do secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, precede a greve da grande distribuição convocada pelo CESP para 24 de Dezembro, por melhores salários e carreiras valorizadas, e pela regulação dos horários de trabalho, «que permitam a conciliação da vida profissional e familiar». 

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