«Nós só pedimos justiça para aquilo que é nosso», disse aos jornalistas a enfermeira Isabel Barbosa, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).
O protesto é para «lembrar às pessoas que os enfermeiros sempre cumpriram com toda a sua responsabilidade, mesmo com a falta de condições de trabalho, nomeadamente de carência de profissionais», adiantou Isabel Barbosa
«Sempre ali estiveram, nomeadamente nesta altura da pandemia e em que foi visível a importância dos enfermeiros», sublinhou a sindicalista.
Com o protesto, a delegação do SEP pretendeu «assinalar o incumprimento» do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN), que se comprometeu com o sindicato «em duas matérias que são muito sensíveis aos enfermeiros» e que «não cumpriu», vincou.
Uma das matérias diz respeito ao compromisso dado pelo conselho de administração do CHULN de contabilizar todos «os justos e legais pontos» para efeitos de progressão de carreira numa reunião realizada em 12 de Novembro de 2018.
«Mais recentemente, em 2019, comprometeu-se a pagar uma dívida aos enfermeiros com contrato individual de trabalho (CIT) que diz respeito à tabela remuneratória», nomeadamente os retroactivos para os trabalhadores que auferiam menos que a primeira posição remuneratória da grelha salarial da Carreira de Enfermagem entre 2013 e 2015.
Em comunicado, o SEP considera esta situação «inadmissível» e que os enfermeiros do CHULN se sentem «defraudados», exigindo «a justa contagem de pontos para efeitos de progressão a todos os enfermeiros».
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