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Fenprof entrega petição com 20 mil assinaturas

A Fenprof entregou esta sexta-feira um abaixo-assinado pela «valorização dos professores», no Ministério da Educação e no Parlamento, e apelou aos poderes públicos para contrariarem a «escalada de difamação» dos docentes, com «mentiras absolutamente inacreditáveis».

Foto de arquivo: Organizadores estão optimistas com forte participação
Créditos / Fenprof

Às 9h30 de hoje uma delegação da Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) entregou a petição com mais de 20 mil assinaturas no Ministério da Educação, seguindo depois para a Assembleia da República.

Em declarações à agência Lusa, Mário Nogueira disse que este foi «o momento oportuno» para entregar o documento, que é «a reafirmação dos professores» relativamente aos aspectos que querem ver resolvidos «num ano que não pode continuar a ser um ano de adiamento».

Entre essas questões, estão o descongelamento das carreiras, os horários, o desgaste profissional, a gestão dos horários, o regime específico da aposentação dos professores e «a rejeição de qualquer processo de municipalização», apontou.

«No fundo, são aqueles aspectos que os colegas nas escolas consideram ser mais prioritários de terem resposta do Ministério da Educação», frisou.

Mário Nogueira adiantou que a entrega do documento também pretende ser um apelo para que os poderes públicos sejam promotores da valorização dos docentes e acabem com a «campanha de difamação» contra os docentes, após ter sido alcançado o compromisso de negociação entre as partes na semana passada.

«É absolutamente inacreditável que na sequência disso apareça um conjunto de gente, comentadores, mas também pessoas com responsabilidade política», a fazerem acusações parecendo «que os professores cometeram um crime qualquer pelo facto de terem considerado importante resolver aspectos que têm a ver com a sua vida profissional».

O dirigente sindical lamentou que haja pessoas no plano político que querem «aproveitar-se da luta ou dos resultados dos professores para combater o Governo».

«Nós não aceitamos ser joguetes de disputa política. Portanto, se há quem na oposição não seja capaz de fazer os combates que tem que fazer, que não venha tentar apanhar boleia da luta dos professores porque o carro já está cheio e só com professores», frisou.


Com Agência Lusa

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