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Fenprof insta Governo a garantir regresso de professores que trabalham no estrangeiro

São principalmente dos PALOP os pedidos de professores que têm chegado à Federação Nacional de Professores. Trabalham em escolas portuguesas e querem regressar a Portugal neste tempo de pandemia.  

Os professores admitem o alargamento da greve ao final do ano lectivo, caso o Ministério da Educação não responda às reivindicações
Créditos / Jotta Club

Numa nota publicada na sua página na Internet, a Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN) explica que, a par dos professores que trabalham em escolas sob tutela directa do Governo de Portugal, há outros que se integram em projectos de cooperação entre o nosso país e aquele para onde vão trabalhar.

«Logo que chegaram os primeiros apelos, no caso, de docentes que exercem actividade na Escola Portuguesa de Díli (Timor)», a Fenprof informa que, através do Sindicato dos Professores no Estrangeiro (SPE), entrou em contacto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, que «procurou articular a sua acção com o Ministério da Educação e, até, no caso de Timor, com o embaixador de Portugal em Díli».

A Fenprof lamenta não se conhecerem até ao momento «quaisquer desenvolvimentos e acções concretas que tenham resultado destas diligências iniciais». Não obstante, refere que começaram a surgir apelos de docentes que se encontram a trabalhar noutros países, «uns por necessidade de emprego e outros por fraterna solidariedade, no sentido de poderem regressar a Portugal».

A estrutura sindical frisa que «cabe ao Estado português, mais concretamente ao Governo, garantir que esse regresso acontecerá muito brevemente», acrescentando que estes professores se sentem «abandonados pelas autoridades do seu próprio país», contrariando «um tempo em que a prioridade terá de ser dada às pessoas, incluindo as que se encontram longe do seu país».

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