Os trabalhadores da fábrica Jado Ibéria, de Braga, cumpriram esta sexta-feira o segundo dia de greves parciais, em protesto contra um aumento salarial muito abaixo do que reivindicam.
Carlos Cruz, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN), disse à Lusa que, este ano, a empresa procedeu a um aumento salarial de 1,5%, quando o exigido no caderno reivindicativo era de 3%.
O dirigente sindical sublinhou a grande adesão às greves parciais nestes dois dias – a rondar os 100% no sector da produção – e disse que a empresa, que opera no ramo dos produtos sanitários, «tem todas as condições para se aproximar» do aumento exigido.
Na Cabelte, a luta a dar frutos
Ontem, os trabalhadores da Cabelte, em Arcozelo (Gaia), deram sequência à luta que mantêm desde Junho por melhores salários e condições de trabalho, com paralisações de uma hora por turno, e concentrações junto à fábrica.
Na mobilização de ontem, que contou com o apoio de uma delegação da CGTP-IN, liderada pelo seu secretário-geral, Arménio Carlos, os trabalhadores decidiram suspender as greves parciais, tendo em conta que está agendada para dia 2 de Agosto uma reunião com a administração, disse ao AbrilAbril um responsável do SITE Norte.
O dirigente sindical frisou que só «a grande determinação e a dinâmica de luta» mostradas pelos trabalhadores levaram a empresa a negociar.
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