Convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), a acção de hoje tem como objectivo exigir a aplicação das 35 horas a todos os trabalhadores dos serviços municipais de Braga.
Num comunicado, o sindicato avança que a greve regista uma forte adesão dos trabalhadores, que assim pretendem demonstrar o repúdio pela política discriminatória da Câmara. Nos Transportes Urbanos de Braga (TUB), apenas quatro de um total de cem autocarros saíram das instalações, e na empresa de águas e resíduos (AGERE) a greve levou ao encerramento do edifício principal e de sectores, nomeadamente o das águas e o do saneamento, tendo assegurado apenas os piquetes.
Os trabalhadores afirmam que a Câmara Municipal de Braga tem rejeitado negociar e celebrar um Acordo Colectivo de Entidade Empregadora Pública (ACEEP), sendo a única do distrito a manter a jornada de 40 horas antes da alteração legislativa de 1 de Julho. Denunciam ainda que a autarquia se recusa a alargar a aplicação das 35 horas aos trabalhadores com contrato individual de trabalho, «adoptando um tratamento desigual e injusto, por vezes, dentro do mesmo serviço».
Através desta acção de luta, o STAL espera que o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, se disponibilize a dialogar a fim de acabar com as discriminações de horário e com o trabalho precário, garantindo vínculos efectivos e a inserção em carreiras profissionais.
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