Os motoristas desta empresa de transportes espanhola, com instalações no Freixieiro, Matosinhos, estão em greve desde segunda-feira até hoje, dia em que uma delegação de trabalhadores e responsáveis sindicais vão deslocar-se à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para denunciar a situação.
«A empresa, contrariando o contrato colectivo de trabalho, decidiu arbitrariamente reduzir parte dos salários, bem como o pagamento de duas horas extra diárias por serviços internacionais», informou à imprensa Fernando Oliveira, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), que acrescentou que há falta de condições nas infraestruturas.
O dirigente sindical afirmou que esse valor foi negociado «há muitos anos» mas, invocando as medidas de austeridade e a crise, várias empresas deixaram de pagar, lembrando que o tribunal já deu razão a trabalhadores de outras empresas em situação semelhante.
Fernando Oliveira indicou que até às 20h de quarta-feira não saiu nenhum camião de transporte de gás líquido para abastecer fábricas e hospitais mas, entretanto, «a empresa recorreu a motoristas espanhóis para fazerem o serviço, de forma a que a greve não tenha impacto».
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