A acção de luta, convocada pela Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN), contou com reivindicações como a contratação de pessoal, aumentos salariais, redução de horário e o fim da precariedade no sector.
O dirigente sindical, Francisco Figueiredo, em declarações à SIC, explicou que «há falta de trabalhadores» e que os funcionários «são obrigados a ritmos de trabalho muito intensos». Ao que acresce que «a [Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares] DGEstE não fiscaliza os cadernos de encargos» das concessões às empresas privadas, que não os cumprem.
Os trabalhadores lutam também por aumentos salariais e por melhores condições de trabalho, uma vez que chegam a «não ter luvas, calçado, ou batas» para trabalhar.
Centenas de trabalhadores estiveram ainda concentrados em junto à sede da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEsTE), e em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
Os dados de adesão, que a Fesaht facultou a pedido do AbrilAbril, revelam uma forte expressão desta acção de luta. Na região centro, em 80% dos refeitórios escolares, os seus trabalhadores aderiram em greve.
No norte do País, as adesões rondaram os 90% em cantinas escolares e funcionaram apenas os serviços mínimos num número significativo de hospitais.
No distrito de Lisboa várias instituições do ensino superior tiveram os seus serviços encerrados tais como o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, a Escola Superior de Saúde, a Escola Superior de Educação, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a Escola Superior de Teatro e Cinema da Amadora.
Regista-se ainda adesão à greve dos trabalhadores dos hospitais do Barreiro, de Setúbal e de Santa Cruz, em Lisboa. Várias escolas básicas do distrito de Setúbal e na região do Algarve, assim como nos hospitais de Viseu, Covilhã, Leiria, e Rovisco Pais, em Coimbra, tiveram uma boa adesão à greve.
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