A decisão foi anunciada numa breve nota disponível no portal da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).
«A unidade e determinação dos trabalhadores foi determinante para que se registassem evoluções no conflito com a administração dos TUVR, criando-se assim condições para encetar um processo negocial, pelo que a greve de dia 31 foi suspensa», lê-se no texto.
Entre os motivos está o cumprimento da exigência dos trabalhadores da retirada de todos os processos disciplinares instaurados pela administração na sequência da última greve, realizada a 2 de Junho. Esta registou uma adesão de 80% dos motoristas, com a empresa a ser acusada de substituir trabalhadores em greve com outros não qualificados, tendo depois a PSP confirmado as queixas do sindicato.
Além disso, a administração dos Urbanos de Vila Real assumiu o compromisso de iniciar um processo de negociação sobre as restantes matérias, em particular sobre as questões de organização do tempo de trabalho.
Os trabalhadores reivindicam o cumprimento das «oito horas diárias, as 40 semanais e o pagamento do tempo suplementar», que todas as tarefas complementares e deslocações decorrentes do serviço sejam incluídas nos horários, a par da garantia de transporte em horário compatível para o «términus do serviço» fora da sede.
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