O Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab/CGTP-IN) denunciou, numa nota enviada à imprensa, que o presidente da Lusiaves Indústria de Comércio Agro-alimentar fez «aproveitamento público de uma tragédia», utilizando a comunicação social para afirmar que iria criar postos de trabalho para a população do distrito de Leiria.
Afirmando que gostaria que esta fosse uma realidade, o sindicato acrescenta que sente a «obrigação» de denunciar «as más práticas existentes na empresa», dando vários exemplos.
A estrutura sindical dá conta de que, nesta empresa, não há horário de saída nem horário regular de paragem para refeição. É ainda reportado que a empresa controla o tempo de pausa dos trabalhadores, «verificando in loco se [estes] de facto usufruem do direito de irem aos sanitários».
A nota afirma ainda que nesta empresa são usadas câmaras de videovigilância, posicionadas para os locais de trabalho, e que não são cumpridas «as normas de segurança e saúde no trabalho». É pago o salário mínimo a 70% dos trabalhadores.
O Sintab revela ainda que, na situação de acidentes de trabalho, os responsáveis da empresa «não accionam os meios de emergência médica e o seguro da empresa, e forçam os trabalhadores a serem transportados para o hospital em viatura própria ou da empresa».
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