Os enfermeiros contratados por quatro meses no contexto do surto epidémico da Covid-19 são para consolidar, disse o primeiro-ministro, anunciando esta quinta-feira que «o reforço do SNS passa pela consolidação laboral dos 2800 trabalhadores admitidos no âmbito da pandemia».
Em comunicado, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) afirma que foi a «intervenção continuada» do sindicato junto do Ministério da Saúde, do Governo e das instituições exigindo o recuo relativamente à opção de contratar enfermeiros por quatro meses que tornou possível esta vitória.
Vários problemas continuam por resolver
Em conferência de imprensa, realizada esta quarta-feira em frente ao Hospital de Santo António, no Porto, em cujo gradeamento foram colocadas imagens de enfermeiros com as suas principais reivindicações, Fátima Monteiro, dirigente do SEP, referiu que o surto epidémico «veio agora evidenciar o que o sindicato anda a dizer há anos, não só em relação ao risco inerente à profissão, mas veio também mostrar o que é a discriminação entre enfermeiros».
Para além da reivindicação do reconhecimento do risco inerente à profissão, a dirigente do SEP lembrou que «são cerca de 16 mil os enfermeiros que não tiveram qualquer alteração remuneratória, mesmo com o descongelamento e com a revisão da carreira».
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