De acordo com os dados disponibilizados hoje na página da ACT, no mês de Abril aconteceram 13 acidentes mortais, o valor mais elevado do ano. Janeiro e Março são os outros meses em que o número ultrapassou uma dezena.
Em todo o ano passado, a ACT tinha registou 138 acidentes de trabalho mortais, a maioria ocorrida no mês de Janeiro (23), no distrito de Lisboa e em zonas industriais. Na primeira metade de 2016, foram registados 84 acidentes de trabalho mortais.
Os dados referem-se apenas aos acidentes de trabalho objecto de acção inspectiva no âmbito da actuação da ACT.
A maioria dos acidentes de trabalho com vítimas mortais entre Janeiro e Junho foi detectada pela ACT no distrito do Porto (11), seguido por Braga e Vila Real (oito), Lisboa (sete), Aveiro e Faro (com quatro), Setúbal e Beja (três), Viana do Castelo (dois) e Coimbra, Guarda, Leiria e Portalegre (um).
Segundo a ACT, a maioria das vítimas mortais era do sexo masculino (47) e de nacionalidade portuguesa. A maior parte das empresas onde se registaram acidentes de trabalho com vítimas mortais no primeiro semestre deste ano tinha até nove trabalhadores (13 casos) e dos sectores da construção (16) e da indústria transformadora (15).
De acordo com a ACT, acidente de trabalho é aquele que ocorre no local e no tempo de trabalho e produz directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou a morte.
«Os acidentes de viagem, de transporte ou de circulação, nos quais os trabalhadores ficam lesionados e que ocorrem por causa ou no decurso do trabalho, ou seja, quando exercem uma actividade ou realizam tarefas para o empregador» também são contabilizados como acidentes de trabalho.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui