Dados da CGTP-IN, que realiza hoje o seu 46.º aniversário, revelam que na «Semana Nacional de Esclarecimento, Reivindicação e Luta», de 26 a 30 de Setembro, decidida pela direcção da central sindical, realizaram-se centenas de acções com o envolvimento de milhares de trabalhadores.
Seja em plenários, concentrações, paralisações ou greves, os trabalhadores deram voz às suas reivindicações e à resolução dos problemas com que se confrontam nas empresas, serviços e locais de trabalho.
A CGTP afirma que estas acções deixaram «clara a identificação dos trabalhadores de todos os sectores de actividade, do público, do privado e do sector empresarial do Estado, com as propostas reivindicativas da CGTP-IN para 2017». Falam de medidas como o aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional para 600 euros, a defesa do emprego e o combate à precariedade, as 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores, a defesa e promoção da contratação colectiva, a revogação das normas mais gravosas do Código do Trabalho e da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas e a defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado.
Segundo a Intersindical, a «Semana de Luta» serviu «para impulsionar e alargar a luta reivindicativa», afirmando que já estão marcadas um conjunto de protestos para o mês de Outubro, incluindo greves. Consideram que será «um aviso claro ao Governo e ao patronato de que, com a sua luta, apesar do que já conseguiram (reposição de rendimentos e direitos, aumentos salariais, horários de trabalho e no combate à precariedade), os trabalhadores querem mais e vão continuar a exigir medidas para melhorar as suas vidas».
Hoje, para assinalar o 46.º aniversário da CGTP-IN, a estrutura comemora com convívios, jantares, bancas de rua e contactos com trabalhadores em várias localidades do país.
Em várias destas acções estão a ser recolhidas assinaturas para a petição lançada pela CGTP-IN pela garantia do direito de negociação e de contratação colectiva, pela revogação da caducidade dos contratos colectivos e reintrodução do princípio do tratamento mais favorável, pela reposição do vínculo por nomeação e descongelamento das carreiras profissionais na Administração Pública e nas empresas do sector empresarial do Estado.
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