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|greve

Na Ersuc os trabalhadores receberam «uma mão cheia de nada»

Fartos da intransigência patronal e movidos pela justeza das suas reivindicações, os trabalhadores da Ersuc partirão para greve, exigindo aumentos salariais e não «migalhas». 

CréditosCGTP / STAL

É mais um caso em que a administração de uma empresa opta por ignorar o que é exigido pelos trabalhadores. Agora é a administração da Ersuc, empresa de tratamento de resíduos sólidos que abrange a zona do litoral centro do país. 

Os trabalhadores exigem o aumento geral dos salários e das prestações pecuniárias para todos os trabalhadores em 10%, no mínimo de 100€, para permitir repor o poder de compra dos trabalhadores perdido nos últimos anos, além do aumento do Subsídio de Refeição para o valor de 10,50 euros por dia dia, ou a atribuição e regulamentação de um Subsídio de Penosidade, Insalubridade e Risco.

A lista de reivindicações ainda se estende por mais exigências, mas em todo o caso, a administração não atende a nenhuma das bandeiras levantadas. Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) a empresa obteve um resultado líquido de 148634,78 euros, sendo que ao invés de reinvestirem esse lucro na empresa e nos trabalhadores, preferirem distribuir dividendos aos accionistas no valor de 1887700,06 euros, descapitalizando a Ersuc.

Os trabalhadores e o STAL estão cientes do impacto negativo, junto das populações, desta justa acção de luta, mas responsabilizam exclusivamente a administração da Ersuc pelo mesmo, e apelam à solidariedade da população e de todos os trabalhadores, conscientes de que a luta é o caminho para defender e conquistar mais direitos, melhores salários e condições de trabalho.

Face a tudo isto, os trabalhadores vão avançar para uma greve no próximo dia 16 e 17 de Agosto e uma greve ao trabalho extraordinário no dia 15, considerando haver todas as condições para verem as suas exigências acomodadas. 
 

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