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Prossegue a luta dos trabalhadores do sector dos resíduos

Os trabalhadores do sector da recolha de resíduos vão promover greves no final do ano e no início de 2025 em dezenas de concelhos por todo o País, nomeadamente nos municípios de Lisboa e de Oeiras.

Acção de luta dos trabalhadores da EMARP. Foto de arquivo
Acção de luta dos trabalhadores da EMARP. Foto de arquivoCréditos / STAL

O STAL emitiu pré-avisos de greve ao trabalho suplementar para a EMARP (Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão), de 1 de Janeiro a 31 de Março, e para a ERSUC e a Resinorte (EGF/Mota-Engil), de 6 de Janeiro a 8 de Março.

Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN), estas acções resultam do descontentamento e da falta de resposta concreta às exigências do pessoal da recolha de resíduos e limpeza urbana, que «estão na linha da frente na prestação de serviços fundamentais às populações», considerando os salários baixos que auferem e a urgência em travar «a precariedade laboral e a degradação das condições de trabalho».

O STAL apresentou as «suas propostas reivindicativas» às administrações da FCC Environment Portugal, EMARP e Resinorte, nomeadamente aumentos salariais e do subsídio de refeição, a valorização das carreiras profissionais e a sua regulamentação, a melhoria das condições de trabalho e o cumprimento da contratação colectiva, considerando existirem por parte das empresas condições económicas e financeiras para a sua concretização.

Entretanto, estão ainda previstas greves dos trabalhadores da Higiene Urbana do município de Oeiras, cujas paralisações deverão ocorrer entre as 0h e as 6h dos dias 26 e 27  de Dezembro.

Os trabalhadores reivindicam, entre outros aspectos, o pagamento do trabalho nocturno e do Suplemento de Penosidade e Insalubridade na remuneração de férias dos trabalhadores que a ele têm direito durante o ano.

Também na Câmara Municipal de Lisboa, os trabalhadores do sector da Higiene Urbana realizam uma greve nos próximos dias 26 e 27, e greve ao trabalho suplementar entre os dias 25 e 31 de Dezembro.

Os trabalhadores exigem o cumprimento integral do acordo assinado com o STAL e o STML (Sindicato dos Trabalhadores do Municipio de Lisboa/CGTP-IN), em Junho de 2023. Por outro lado, exigem resposta do município liderado por Carlos Moedas às suas reivindicações, como obras de melhoramento nas instalações deste sector, actualização dos montantes do Suplemento de Insalubridade e Penosidade, contratação de mais cantoneiros e condutores e aquisição de mais viaturas operacionais.

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