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Porto. Patrões do comércio retalhista acusados de desrespeitarem os trabalhadores

A denúncia é do CESP, para quem a contraproposta apresentada pela Associação dos Comerciantes do Porto fica muito aquém das necessidades dos trabalhadores.

Créditos / Viator

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) sublinha, num comunicado divulgado esta segunda-feira, que, apesar das várias reuniões realizadas, desde Junho de 2023, a associação patronal apresentou uma contraproposta que não repõe o poder de compra dos trabalhadores.

Trata-se, segundo o CESP, de «um completo desrespeito por quem trabalha no sector», considerando que a Associação dos Comerciantes do Porto não aceita, por exemplo, a proposta de promoção dos trabalhadores de caixa balcão, de caixeiro ou de operador. Por outro lado, denuncia o sindicato, os patrões recusam-se também a reduzir o horário normal de trabalho para as 39 horas semanais e a aumentar para 25 os dias úteis de férias, bem como a pagar o trabalho nocturno a partir das 21h.

A estrutura sindical anuncia, entretanto, que já solicitou uma reunião com o patronato, no Ministério do Trabalho.

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