Em declarações à imprensa, o coordenador do Sitava, Fernando Henriques, explicou que além do aumento salarial para os próximos dois anos, estão ainda em cima da mesa de negociações com as empresas Prosegur e Securitas questões como as condições de trabalho, os tempos de trabalho, segurança e saúde.
O sindicato adianta que se as negociações não forem conclusivas marcará plenários para «mobilizar a luta» dos trabalhadores da segurança nos aeroportos, avançando que se poderá fazer na segunda quinzena de Dezembro, antes ou depois do Natal.
Numa reunião anterior, segundo o Sitava, a Associação de Empresas de Segurança (AES) propôs um aumento salarial de 2,4% em 2017 e de 1,2% em 2018, quando no entanto «a AES já havia apresentado uma proposta de 2,5% e 1,5%, respectivamente». Não houve também posição por parte da AES sobre matérias pecuniárias.
O sindicato acusa a AES de não ter ouvido as reivindicações dos APAs na greve de 27 de Agosto, querendo que «tudo fique na mesma». Acusa ainda a Associação de querer «manter os APAs na precariedade, nos baixos salários e continuar a engordar os lucros com o nosso esforço e à custa das nossas famílias».
Da reunião que ocorreu ontem, ainda não foram divulgadas novas informações.
Os trabalhadores das empresas Prosegur e Securitas são hoje quem assegura o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores do aeroporto.
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