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SL Benfica: E pluribus despedimento ilegal de trabalhadora

A denúncia é feita pelo CESP que também dá conta que no Sport Lisboa e Benfica existe um ambiente de pressão para que os trabalhadores aceitem os despedimentos. Sindicato denuncia ainda os vários instrumentos do clube para intensificar a exploração. 

CréditosSL Benfica / SL Benfica

Recurso a empresas de trabalho temporário, bancos de horas ilegais, imposição de sobrecarga de trabalho, utilização dos estágios do IEFP para ocupar postos de trabalho permanentes, precariedade. Estas são as práticas laborais do Sport Lisboa e Benfica, clube com expressão nacional que faz da exploração a sua prática comum.

Quem o afirma é o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), que num comunicado dá ainda conta de um despedimento ilegal de uma trabalhadora com contrato efectivo. O CESP diz ainda saber que não é a primeira trabalhadora nesta situação, uma vez que outros colegas também sofreram pressão por parte do clube para aceitarem serem despedidos.

Apesar do despedimento, o sindicato afirma que a trabalhadora não baixou os braços e, tendo consciência dos seus direitos, está a lutar pelo regresso ao local de trabalho, que é seu por direito. 

Apesar dos lucros de 2024 ainda não serem públicos, a SAD do «Clube da Luz», como é conhecido, fechou o primeiro semestre do passado ano com lucros de 18 milhões de euros. A situação com que os trabalhadores estão confrontados é mais escandalosa quando no contexto desportivo vigente, atletas do futebol recebem salário milionários e os trabalhadores são confrontados com a precariedade e outras formas de exploração. 

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