A situação é descrita pelo CESP/CGTP-IN num comunicado aos trabalhadores do armazém da Sonae: o grupo recorre a um programa do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para utilizar estagiários do curso para técnico de logística, a troco de 150 euros mensais, mais a despesa com transportes.
O sindicato afirma que as funções que estes estagiários estão a cumprir correspondem a necessidades permanentes, o que constitui uma ilegalidade. «A lei prevê contratos de trabalho para isso, é absolutamente inaceitável que se utilizem estágios para recrutar jovens para fazer estas tarefas», lê-se no comunicado.
«Um grupo como a SONAE, que fala tanto em responsabilidade social, quando pretende estágios assim, está a aproveitar mão-de-
obra barata. Deveriam estar a ser promovidos contratos de trabalho permanentes», concluiu o CESP.
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