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«Trabalhadoras estão a ser vítimas do jogo do empurra», ACT é chamada para averiguar

O Sindicato da Hotelaria Norte denuncia que o Hotel Premium Chaves impediu trabalhadoras das limpezas de ocuparem os seus postos de trabalho. Ministério do Trabalho e ACT já foram informados. 

CréditosLiliana Drew

«Quatro trabalhadoras apresentaram-se ao serviço nos dias 21 e 22 do corrente, mas foram impedidas de ocupar os seus postos de trabalho e de exercer as suas funções profissionais», informa um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (CGTP-IN). A situação no Hotel Premium Chaves ocorre após a alteração da empresa que presta o serviço de limpeza.

O serviço de limpeza do hotel, que até então era realizado pela Hiper Clean - Sociedade de Limpezas Domésticas, Hoteleiras e Industriais, Lda, com seis trabalhadoras, foi substituído pela Interim Direct - Trabalho Temporário Lda. Entretanto, segundo o sindicato, apenas duas das seis trabalhadoras viram o seu contrato assumido pela nova prestadora do serviço.

«A nova empresa é obrigada a assumir todos os postos de trabalho, com todos os direitos e regalias, incluindo a antiguidade», informa o sindicato, acrescentando que a contratação externa no sector hoteleiro «põe em causa a qualidade de serviço e os direitos dos trabalhadores».

A estrutura sindical diz que já informou a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), mas que a entidade ainda não foi ao local. Também foi solicitada uma reunião no Ministério do Trabalho com as três empresas envolvidas para dar fim ao «jogo do empurra» de que as «trabalhadoras estão a ser vítimas», uma vez que a «antiga empresa diz que é com a nova; a nova diz que é com a antiga».

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