O Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN) informa em comunicado que esta nova tabela salarial, com aumentos mínimos de 27 euros mensais e aumentos do subsídio de alimentação no valor de 18 euros, abrange todo o sector de alojamento turístico a nível nacional, designadamente hotéis, aldeamentos turísticos, apartamentos turísticos, pousadas, embarcações turísticas, turismo rural, turismo de habitação e alojamento local.
Ao contrário do verificado com a AHRESP, as negociações continuam bloqueadas com as demais associações patronais, nomeadamente a APHORT, a AHP, a AHISA e a AHETA.
Em declarações ao AbrilAbril, Nuno Coelho, dirigente do SHN, disse que, com estas associações, as negociações continuam a ser muito difíceis, nomeadamente por apresentarem propostas de aumento que os trabalhadores consideram «inaceitáveis» face ao lucro das empresas.
No comunicado é ainda lembrado que o sector do turismo vive «uma situação económica excelente», em crescimento permanente nos últimos seis anos e com valores de receita «nunca vistos», sendo expectável que o crescimento prossiga em 2019 e nos próximos anos.
O sindicato vai exigir a aplicação desta nova tabela salarial em todas as empresas, independentemente da sua filiação nas associações patronais, continuando a luta junto das que recusam uma actualização justa dos salários e que pretendem retirar direitos aos trabalhadores e desregulamentar os horários de trabalho.
Para fixar os trabalhadores no sector e empregar os milhares que todos os anos se formam nas escolas de hotelaria, o sindicato considera que é necessário dar direitos aos trabalhadores, pelo que «a elevação salarial no sector do turismo é uma emergência nacional».
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