Para fazer ouvir as suas reivindicações, os trabalhadores da Amtrol-Alfa, empresa localizada em Brito (Guimarães) que se dedica ao fabrico de reservatórios e recipientes metálicos para gás, já tiveram de recorrer à greve nos dias 12 e 13 deste mês.
Entretanto, no comunicado em que divulgaram o pré-aviso de greve para o período que vai de 1 a 10 de Agosto, a Comissão Sindical do SITE Norte e a Comissão de Trabalhadores da Amtrol-Alfa deram conta de que a administração da metalúrgica de Brito ainda nem sequer se dignou ouvir os representantes dos trabalhadores.
«O silêncio da empresa só pode ter como resposta a luta», anuncia no seu portal a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN), acrescentando que foram também agendadas concentrações de protesto, junto à portaria da empresa, para dia 2 à tarde (entre as 14h e as 18h) e para a madrugada de sábado, dia 3 (da meia-noite às 2h).
Os trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN) criticam a actualização salarial aplicada pela administração (13 euros) e mantêm as suas reivindicações, sublinhando que os resultados da empresa mostram que há condições para ir ao encontro as suas «justas» exigências.
Os trabalhadores exigem um aumento salarial de 40 euros para todos; o aumento do subsídio de refeição para 4,70 euros; o fornecimento gratuito das refeições na cantina; prémio WIP [de produtividade] de 600 euros por ano para cada trabalhador; e o alargamento do período de pausa para a refeição na cantina.
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