Os trabalhadores da multinacional fabricante de material electrónico, a Aptiv, em Braga, decidiram em plenário, no passado dia 23 de Setembro, contestar a falta de resposta da empresa às suas reivindicações, segundo nota divulgada pelo Sindicato do Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte/CGTP-IN).
Com quatro meses de lay-off, com discriminações geracionais de direitos e sem verem os seus salários devidamente valorizados, os trabalhadores estiveram em protesto, sexta-feira passada, a reivindicar um aumento salarial de 90 euros, a atribuição do prémio de antiguidade a todos os trabalhadores e aplicação de uma quinta diuturnidade, retirada aos trabalhadores a partir de 2013.
Exigiram também a redução das carreiras profissionais de operador especializado e de logística, que é actualmente de nove anos e seis meses, e a redução gradual do horário de trabalho, com o objectivo de atingir a curto prazo as 35 horas semanais.
Os trabalhadores condenam ainda a «desrespeitosa e antidemocrática» postura da empresa «de chantagem e ameaça caso os trabalhadores façam greve», em vez de responder aos trabalhadores, aos seus anseios e justas reivindicações.
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