A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais denuncia que, depois de várias reuniões, o ministro da Cultura continua sem dar resposta às reivindicações destes trabalhadores dependentes da Direcção-Geral do Património Cultural e das Direcções Regionais de Cultura, que já foram apresentadas «há largos meses», refere uma nota da CGTP-IN.
Os trabalhadores exigem que seja resolvida a falta de pessoal e o «sistemático recurso à precariedade para satisfazer necessidades permanentes dos serviços», reivindicando a integração nos mapas de pessoal, com contratos sem termo, dos trabalhadores que têm vínculos precários. A federação queixa-se de que os museus e monumentos a nível nacional têm recorrido a contratos de emprego de inserção e contratos de termo incerto.
O fim da municipalização é outra das reivindicações dos trabalhadores, uma vez que consideram que esta tem o intuito «de abrir caminho à privatização da Cultura», acrescentando que visa a desresponsabilização do Estado na garantia «do princípio constitucional de uma política cultural pública e universal».
A reposição das carreiras específicas da Cultura, «com conteúdos funcionais definidos e devidamente valorizados», o pagamento do abono para falhas de acordo com a legislação em vigor e a existência de um regulamento de entrega e transporte de valores são outras reivindicações apontadas pelo sindicato, que também defende regulamentos para uniformes, condições de saúde e de segurança no trabalho e formação profissional.
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