A administração da empresa cedeu a um aumento salarial de 2%, com um mínimo de 30 euros para todos os trabalhadores e a encetar um processo negocial, no próximo dia 1 de Julho, para rever os salários para 2017. Além disso, comprometeu-se a tomar medidas para contratar mais trabalhadores, de forma a colmatar algumas insuficiências em várias secções (andares, limpeza, lavandaria) e a repor stocks de roupa, material e produtos de limpeza em falta. Tal compromisso, levou à desconvocação da greve.
A greve que estava marcada para o dia 25 de Junho foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve, a pedido dos trabalhadores, tendo em conta a degradação das condições de trabalho e ao congelamento dos salários. Há vários anos que os trabalhadores do Clube Praia da Oura não tinham um aumento salarial, mesmo com o aumento de trabalho.
O Sindicato da Hotelaria do Algarve não aceita que os trabalhadores sejam os únicos a quem são negados os benefícios do aumento da procura e ocupação hoteleira na região, quando são os trabalhadores os criadores dessa riqueza. «De um lado temos os dados divulgados (com crescimentos consecutivos desde 2008) e projectados pelo grande patronato - mais dormidas, mais hóspedes e mais lucros, do outro assistimos ao congelamento dos salários, ao aumento da precariedade, do trabalho não pago e do desemprego», afirmou o sindicato.
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