«Ao contrário de outras concessionárias de jogo», a Solverde, empresa que gere os casinos de Espinho, Vilamoura, Monte Gordo, Algarve Casino e Chaves, «não paga subsídio nocturno ou subsídio de turno aos trabalhadores que trabalham por turnos e aos sábados e domingos e feriados», denuncia, em comunicado, o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN).
Os trabalhadores do Casino de Chaves estão em greve, este fim-de-semana, para exigir aumentos salariais, a melhoria das condições de trabalho e a valorização das suas carreiras. Em nota de imprensa emitida ontem, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) revela que os trabalhadores da Solverde que exercem a sua actividade profissional no Hotel Casino de Chaves voltam à greve hoje e amanhã, depois da que realizaram a 27 e 28 de Maio último, com «uma grande adesão». No final de Junho, teve lugar no Ministério do Trabalho uma reunião com a Solverde para analisar os cadernos reivindicativos apresentados pelo sindicato para as áreas da hotelaria e do jogo. No entanto, segundo denuncia a organização representativa dos trabalhadores, a empresa assumiu uma «posição radical e intransigente», tendo recusado «todas as propostas sindicais». Após a reunião mantida com a Solverde, a estrutura sindical denunciou que a empresa não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo e que na área da hotelaria viola a contratação colectiva aplicável, nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais. Neste sentido e depois de ter auscultado os trabalhadores com vista ao agendamento de novas formas de luta, o sindicato decidiu emitir um novo pré-aviso de greve para os dias 16 e 17 de Julho. Os trabalhadores, que na esmagadora maioria recebem o salário mínimo nacional, estão em luta por aumentos salariais; pelo pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%. Lutam igualmente pela actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; pela redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias. Exigem a valorização das carreiras profissionais, o respeito pelos seus direitos, a celebração de um Acordo de Empresa e o direito ao diálogo e à negociação. Para este sábado, está agendada uma acção de protesto à porta do Casino de Chaves, às 19h30, seguida de uma conferência de imprensa, informa o sindicato. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve
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A Solverde paga o salário mínimo nacional à esmagadora maioria dos trabalhadores do Hotel Casino de Chaves. De acordo com o SHN, a empresa «não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo», violando, na área da hotelaria, a contratação colectiva aplicável, «nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais».
Depois de duas paralisações, nos meses de Maio e Julho, e uma reunião de concertação com o Ministério do Trabalho, em que a empresa se recusou a aceitar qualquer reivindicação, os trabalhadores decidiram, em plenário, convocar uma greve de cinco dias seguidos, de 6 a 10 de Agosto.
Os trabalhadores partem para a luta por aumentos salariais, o pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%. Em causa está, igualmente, a actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias.
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