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Greve dos trabalhadores da Parmalat arranca com 90% de adesão

Teve lugar esta sexta-feira o primeiro dos seis dias de greve agendados para a fábrica da Parmalat, em Palmela. Estão em causa o aumento dos salários e a valorização das carreiras.

Com um pré-aviso de greve emitido desde o dia 5, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-SUL/CGTP-IN) aguardava a marcação de uma reunião com a administração da Parmalat.

A estrutura sindical mostrou disponibilidade para uma reunião negocial ainda antes da data de início da greve, podendo, eventualmente, suspendê-la caso houvesse acordo.

Sem avanços nas negociações, os trabalhadores lamentam que a «empresa continue a não reconhecer e a valorizar os seus trabalhadores como merecem» e deram início às greves esta sexta-feira.

Assim, até 27 de Junho, estão previstas greve de 24 horas diárias e, até dia 30, a greve ao trabalho suplementar. De acordo com a Agência Lusa, a adesão dos trabalhadores à paralisação chegou a 90%, logo no primeiro turno do dia, interrompendo por completo a produção da fábrica.

Os trabalhadores da Parmalat reivindicam o aumento do salário mínimo em 100 euros para todas as funções; a negociação dos níveis salariais no Acordo de Empresa, permitindo que todos possam subir um nível e a incorporação do prémio de 25% de assiduidade ao salário base.

Em comunicado, os trabalhadores afirmam estar dispostos a suspender as greves se a Parmalat apresentar uma contraproposta que vá de encontro às suas exigências.

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