Com um pré-aviso de greve emitido desde o dia 5, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-SUL/CGTP-IN) aguardava a marcação de uma reunião com a administração da Parmalat.
A estrutura sindical mostrou disponibilidade para uma reunião negocial ainda antes da data de início da greve, podendo, eventualmente, suspendê-la caso houvesse acordo.
Sem avanços nas negociações, os trabalhadores lamentam que a «empresa continue a não reconhecer e a valorizar os seus trabalhadores como merecem» e deram início às greves esta sexta-feira.
Assim, até 27 de Junho, estão previstas greve de 24 horas diárias e, até dia 30, a greve ao trabalho suplementar. De acordo com a Agência Lusa, a adesão dos trabalhadores à paralisação chegou a 90%, logo no primeiro turno do dia, interrompendo por completo a produção da fábrica.
Os trabalhadores da Parmalat reivindicam o aumento do salário mínimo em 100 euros para todas as funções; a negociação dos níveis salariais no Acordo de Empresa, permitindo que todos possam subir um nível e a incorporação do prémio de 25% de assiduidade ao salário base.
Em comunicado, os trabalhadores afirmam estar dispostos a suspender as greves se a Parmalat apresentar uma contraproposta que vá de encontro às suas exigências.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui