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Vigilantes da Securitas exigem cumprimento do contrato colectivo

Os vigiliantes do Metro de Lisboa, contratados pela Securitas, cumprem esta terça-feira o segundo dia de protesto, para exigir o pagamento do trabalho suplementar e do subsídio de refeição.

Para os peticionários, o Metro deixará de ser «uma opção atractiva» para os 18,7 milhões de entradas e saídas de passageiros que se registaram em 2017 nas estações da linha Amarela a norte do Campo Grande
Vigilância no metro está entregue à empresa privada SecuritasCréditos / yelp

A par da greve de 48 horas, iniciada ontem, os vigilantes realizaram hoje duas concentrações de protesto, convocadas pelo Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN).

A primeira acção de protesto decorreu esta manhã, na estação de metro da Alameda, com dezenas de trabalhadores, enquanto que a seguinte decorreu esta tarde, junto à sede nacional da Securitas, em Linda-a-Velha.

Em comunicado, o STAD acusou a empresa de ser a única responsável pela situação, visto que os trabalhadores até tinham inicialmente decidido suspender a greve, numa «atitude de boa fé», depois da empresa ter solucionado «as matérias laborais referentes ao intervalo para descanso e aos pagamento correcto dos feriados».

Porém, a questão do trabalho suplementar não foi soluccionada, para espanto e indignação dos trabalhadores, afirma o sindicato, que acrescenta que, «além de não cumprir com o pagamento do trabalhado suplementar, a Securitas também não está a pagar o subsídio de alimentação proporcionalmente aos trabalhadores que se encontram em regime de adaptabilidade».

Segundo Rui Tomé, em declarações à Lusa, estão cerca de 80 vigilantes do Metropolitano de Lisboa nesta situação, tendo a empresa a obrigação de «cumprir com o contrato coletivo de trabalho» e «respeitar os trabalhadores, o que não está a acontecer», frisou.

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