A Seara Nova foi fundada em 15 de Outubro de 1921, criando um espaço de reflexão que mobilizasse à acção, durante o longo e, por vezes, conturbado percurso de resistência ao fascismo e que procurasse também contribuir para elevar o país, ética e culturalmente.
Com o objectivo de dar a conhecer a história da fundação, os
fundadores, os directores e colaboradores ao longo
dos anos, a intervenção política, as polémicas que se travaram nas páginas da revista, a censura e o seu impacto, a revista promove uma exposição itinerante, sob o lema «Seara Nova – 100 anos de Acção e Pensamento Crítico». A inauguração será no dia 20 de Maio em Setúbal, às 18h00, na Galeria Municipal do Onze, seguindo-se a inauguração da exposição plástica «O lápis não rasga o papel», na Biblioteca Municipal de Setúbal.
Esta exposição ficará aberta ao público até 4 de Junho, para de seguida continuar a sua digressão pelo país, passando por Santarém e terminando em Lisboa.
Para além da exposição histórica, haverá todos os dias, na Galeria e na Biblioteca, a projecção do documentário «Há 100 anos, a Seara Nova», realizado por Diana Andringa.
No dia 28 de Maio, será realizado um colóquio intitulado «Seara Nova -100 anos», organizado pelo Centro de Estudos Bocageanos e que terá como oradores, Risoleta C. Pinto Pedro, Pedro Martins, Álvaro Arranja e Daniel Pires.
Estas comemorações são da responsabilidade da Comissão Promotora do Centenário, que integra, entre outros, o director da Seara Nova, Luiz Madeira Lopes, Luís Andrade (Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa), coordenador do Conselho Científico do Centenário e Catarina Pires, jornalista e membro do conselho redactorial.
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