Durante cinco dias, o palco do auditório do TAGV vai acolher os espectáculos dos grupos de teatro universitário de Coimbra, bem como do colectivo da Universidade Nova de Lisboa, num momento de «partilha e formação», sublinha a instituição, em nota de imprensa enviada à Agência Lusa.
«É o único evento que junta todos os grupos de teatro universitário da cidade», disse à Lusa o director do TAGV, Fernando Matos de Oliveira, sublinhando a diversidade de linguagens e de circuitos em que estão inseridos os colectivos de Coimbra.
Para o responsável da instituição, os grupos de teatro universitário «têm tido uma grande capacidade de dialogar com a criação contemporânea», sendo «interessante observar a vitalidade» dos colectivos, «que não era evidente que acontecesse».
«Experimentam, arriscam, gostam de adaptar textos ou até de fazerem criações colectivas, dentro de linguagens contemporâneas», salientou Fernando Matos de Oliveira, referindo que, para além da mostra, o TAGV convida os grupos a assistir a teatro contemporâneo de forma gratuita no seu espaço.
A mostra arranca amanhã, com Morrer ou não morrer, do Grupo de Teatro da Nova (GTN), um espectáculo encenado por Marina Albuquerque e que retrata seis histórias que «anunciam o destino implacável de pessoas sozinhas, ou, o que é pior, isoladas dos que as rodeiam».
Segue-se Amígdala, do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), uma peça «que questiona a própria linguagem e o lugar dos intérpretes nas artes performativas».
Na quarta-feira, sobe ao palco do Teatro de Bolso do TEUC o grupo de teatro clássico Thíasos, com A Comédia da Cestinha, de Plauto, e, no auditório do TAGV, o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC) apresenta Isto não é para gente feliz, uma criação colectiva dirigida por Nuno Preto.
Os finalistas do curso de Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) interpretam na quinta-feira, no TAGV, Entre ruínas, entre gente, dirigido por António Fonseca e Pedro Lamas.
A mostra termina com o último espectáculo do Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC), De novo mar.
Os bilhetes têm um custo de dois euros por espectáculo, sendo possível comprar um passe para todos os dias por seis euros.
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