O conteúdo divulgado no site das comemorações oficiais dos 5o anos da Revolução de Abril aborda, através de textos e de imagens, temas como a deportação de presos políticos, os «crimes políticos» cometidos na ditadura, «prisão preventiva e medidas de segurança», a libertação dos presos políticos em Portugal e nas colónias, e a instrumentalização do sistema judicial pelo regime.
Neste trabalho sobre os cárceres do fascismo é ainda disponibilizada informação sobre prisões e campos penais situados em Portugal, como a Cadeia do Aljube, o Forte de Caxias (Forte D. Luís I) e o Forte de Peniche, mas também nas colónias, como o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, a Colónia Penal do Bié, em Angola, ou a Cadeia da Machava, em Moçambique.
O dossiê é disponibilizado hoje, 3 de Janeiro, assinalando a data em que há 65 anos «teve lugar uma das mais audaciosas e relevantes fugas de presos políticos do regime salazarista: 10 presos políticos, incluindo Álvaro Cunhal, que no ano seguinte seria eleito secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), escaparam da Cadeia do Forte de Peniche, um edifício de alta segurança controlado pela polícia política, a PIDE», lê-se na apresentação. Do Forte, que hoje abriga o Museu Nacional Resistência e Liberdade, depois da luta travada pela União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), fugiram, além de Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares e Rogério de Carvalho.
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