Sob a direcção da antiga bailarina Olga Roriz, Autópsia apresenta-se como uma coreografia centrada no mal-estar do ser humano, que aborda a repetição e o ciclo do nascimento e do falecimento, tal como o dia sucede à noite.
«Perdemos tudo muito devagar. Tudo o que amamos está prestes a morrer. Está sempre tudo prestes a morrer. A aflição vem em ondas de dor e de luto», lê-se na sinopse assinada pela coreógrafa. «Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memória abertos a outros acontecimentos, lugares de mutação à espera de uma transformada existência», prossegue o texto do espectáculo que conta com seis intérpretes e a projecção de imagens em grande escala.
Com selecção musical de Olga Roriz, João Rapozo e Bruno Alexandre, Autópsia conta com canções de Acid Arab, Ben Frost, Christian Feenesz, Dirty Beaches, Jóhann Jóhannsson, Kangding Ray, Ernst Reijseger, Sunn O))), Colin Stetson e Sarah Neufeld.
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