Escritor, tradutor e dirigente comunista, Álvaro Cunhal traduziu aquela tragédia de Shakespeare na década de 1950, durante o seu mais longo período de prisão, antes de participar na fuga colectiva de Peniche.
A obra foi editada em fascículos na década seguinte pela Tipografia Scarpa, sem que se soubesse quem era o tradutor. A tradução, com anotações e ilustrações de Álvaro Cunhal, só viria a ser reeditada, sabendo-se que era sua, em 2002, pela Editorial Caminho, sendo agora publicada de novo pela Página a Página.
A apresentação de O Rei Lear está marcada para hoje, no Centro de Trabalho Vitória, do PCP, em Lisboa, pelo actor e encenador Bruno Bravo.
Pela mesma chancela, estão publicados os títulos de Álvaro Cunhal História de um gordo chinês que estava de barriga para o ar, Os barrigas e os magriços e O burro tinha razão, todos com ilustrações de Susana Matos.
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