Crítico de cinema, programador, ensaísta e realizador, Lauro António estava actualmente ligado à Casa das Imagens, em Setúbal, um espaço cultural criado a partir de uma doação que fez ao Município de perto de 50 mil peças, em diferentes conteúdos, relacionadas com os audiovisuais.
Entre as obras expostas, conta-se uma máquina de escrever, o tripé utilizado, em 1980, na rodagem do filme Manhã Submersa, estreado em Cannes, e alguns dos inúmeros prémios que Lauro António recebeu ao longo da sua carreira.
O equipamento está dotado ainda de biblioteca com publicações de cinema, audiovisuais e televisão, assim como de banda desenhada e cartoons, revistas especializadas de cinematografia, enciclopédias gerais e obras generalistas.
Nascido a 18 de Agosto de 1942 e licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa, Lauro António foi autor de cerca de 50 livros relacionados com o cinema, membro do Cine-Clube Universitário de Lisboa, co-fundador do Festróia e programador de festivais e salas de cinema emblemáticas, como as antigas Caleidoscópio e Foco.
Realizou mais de uma dezena de filmes, sendo as mais reconhecidas as adaptações das obras literárias Manhã Submersa (1980), de Vergílio Ferreira, e O Vestido Cor de Fogo (1985), de José Régio.
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