Após visitar a exposição no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, a actriz francesa assegurou que a diversidade dos retratos mostram sempre a sua pessoa.
Questionada se também se via como uma «mulher de muitas faces», disse que «não». «De todo, são os outros que me veem assim», respondeu.
Isabelle Huppert admitiu que as pessoas podem vê-la de muitas maneiras na diversidade dos retratos registados ao longo da sua carreira, mas assegurou: «Sou sempre eu própria».
A exposição, inserida no Leffest – Lisbon & Sintra Film Festival, possui a curadoria de Ronald Chammah, marido da actriz, e de Jeanne Fouchet-Nahas e reúne mais de cem fotografias de artistas como Robert Frank, Helmut Newton, Cindy Sherman, Robert Doisneau ou Annie Leibovitz, retratos-vídeo e uma video-instalação de Robert Wilson.
Para Huppert, cada imagem «pode ter significados diferentes» para cada observador, mas conta um percurso através do olhar de cada um dos fotógrafos.
«O que me interessa é como, a partir do mesmo modelo, cada fotógrafo se mostra», notou a actriz de A Pianista e Elle, explicando que se tratou «sobretudo de encontros ocasionais», mas também há fotografias preparadas, nomeadamente de moda, com um registo «mais tradicionalista».
A diferença de abordagens serviu para Huppert recordar o trabalho de Peter Lindbergh ou como Henri Cartier-Bresson lhe «tirou cinco ou seis fotos» enquanto falavam.
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