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Sérgio Godinho e os Assessores vão actuar em Grândola esta sexta-feira

O concerto está inserido em mais um Encontro da Canção de Protesto, que arranca esta quinta-feira em Grândola, no distrito de Setúbal.

A entrada em todas as iniciativas é gratuita mediante reserva antecipada e sujeita à lotação da salaCréditos / Região Sul

«Espectáculos musicais, exposições e documentários dedicados à temática do exílio, e colóquios, sessões testemunhais e de canto livre, em que estarão presentes figuras relacionadas com os universos de José Mário Branco e com a canção de protesto» preenchem o programa da iniciativa do Observatório da Canção de Protesto (OCP). 

O Encontro abre hoje, às 21h, no Cine Granadeiro, com a inauguração da exposição «Emigração, exílio e canção de protesto». Amanhã, pelas 21h30, Sérgio Godinho e os Assessores farão uma viagem musical pela carreira do cantor, compositor, escritor, actor de teatro e cinema, «com a recriação de algumas canções que marcaram os discos Os sobreviventes e Pré-Histórias – gravados em 1971 e 1972, respectivamente, em França – e a interpretação de outras, mais ou menos recentes, poeticamente associadas ao conceito de exílio», lê-se na apresentação.

Nasceu da parceria entre o Município de Grândola (entidade promotora), a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa: Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md) e Instituto de História Contemporânea (IHC).

No sábado, o Cine Granadeiro vai acolher um conjunto de sessões testemunhais dedicadas aos universos do cantautor, protagonizadas por personalidades como Ana Matos Fernandes (Capicua), Carlos Fragateiro, Francisco Fanhais, Mário Vieira de Carvalho, Nuno Santos (Prétu Chullage) e Sérgio Godinho.

O Encontro da Canção de Protesto de 2020 encerra no Cine Granadeiro, no domingo (20), com o encontro-colóquio «Contra as ditaduras erguer a voz e cantar» e a actuação do Coro da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

Criado em Março de 2015 (ver caixa), o Observatório da Canção de Protesto (OCP) tem como objectivo o estudo, salvaguarda e divulgação do património musical, tangível e intangível, da canção de protesto, produzido durante os séculos XX e XXI.

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