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«Terra (In)submissa» no Museu do Aljube

A instalação artística de Bruno Moraes Cabral e Kiluanji Kia Henda – sobre a privação de liberdade mais extrema da época colonial – está patente ao público no piso 0 do museu, em Lisboa, até 31 de Março.

Campo do Vale do Cavaco, Benguela, Angola (1970); <em>still</em> de 'Terra (In)submissa' 
Créditos / Museu do Aljube

«Terra (In)submissa» é uma vídeo-instalação que reflecte sobre a ideia de liberdade e resistência.

Trata-se de uma obra de Kiluanji Kia Henda e de Bruno Moraes Cabral «sobre a privação de liberdade mais extrema da época colonial e, ao mesmo tempo, a ficção como o derradeiro espaço de resistência», afirma o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade no seu portal.

A propósito da instalação, inaugurada esta quinta-feira, lê-se na apresentação: «Relatórios oficiais inéditos sobre os estabelecimentos prisionais portugueses em Angola e Moçambique revelam condições de detenção desumanas. Com o advento das lutas independentistas, o regime lança grandes empreendimentos para criar novos estabelecimentos modelo, mas neles famílias inteiras são reclusas e forçadas ao trabalho.»

Imagem da inauguração de 'Terra (Insubmissa)', a 23 de Fevereiro de 2023, no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade / Facebook

Bruno Moraes Cabral (1980) é produtor e realizador de filmes. Fundou a Garden Films, onde produziu e realizou o premiado documentário Praxis. Em 2020, co-fundou a Wonder Maria, onde tem desenvolvido projectos de ficção e de documentário de âmbito internacional.

Kiluanji Kia Henda (Angola, 1979) é artista visual, recorrendo sobretudo à fotografia, ao vídeo e à instalação. Em 2012, recebeu o Prémio Nacional de Cultura e Arte de Angola. Tem exposto trabalhos, individual e colectivamente, em numerosas instituições internacionais.

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