O anúncio, que colocou Vitalina Varela atrás do romeno Collective, de Alexander Nanau, do brasileiro Bacurau, de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e do russo Beanpole, de Kantemir Balagov, foi feito através da conta de Twitter da organização, depois da reunião dos 55.º prémios anuais.
Segundo a votação, Collective reuniu 38 pontos, enquanto Bacurau e Beanpole conseguiram 36 pontos ‘ex aequo’, seguindo-se Vitalina Varela com 32 pontos.
O filme de Pedro Costa foi ainda o terceiro classificado na categoria de melhor cinematografia, com o director de fotografia Leonardo Simões a ser superado por James Richards (de Nomadland) e Shabier Kirchner (de Lovers Rock).
Nomadland, de Chloé Zhao, foi o grande vencedor destes galardões, tendo conquistado também as categorias de melhor filme, melhor realização, e melhor actriz, atribuído a Frances McDormand.
De acordo com a sociedade de críticos, o processo foi conduzido por um sistema de votação ponderada, com os participantes a votarem nas suas três escolhas para cada categoria (três pontos para a primeira escolha, dois para a segunda e um para a terceira).
Candidato português à nomeação para Óscar de Melhor Filme Internacional, Vitalina Varela teve estreia mundial em Agosto de 2019 no Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, onde arrecadou os principais prémios: Leopardo de Ouro e Leopardo de melhor interpretação feminina.
Desde então, tem sido exibido e tem recebido vários prémios em diversos festivais internacionais de cinema, para além de ter aparecido em múltiplas listas de melhores do ano. A publicação especializada Variety colocou-o, há dias, em 19.º na lista de possíveis candidatos ao Óscar de Melhor Filme Internacional.
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