Entre o dia 2 e esta sexta-feira, milhares de civis regressaram à cidade que o Exército Árabe Sírio e o Hezbollah libertaram do terrorismo em Junho de 2013.
Ontem, as autoridades anunciaram a chegada de um quarto grupo de deslocados à cidade, localizada na província de Homs, perto da fronteira da Síria com o Líbano, sublinhando que tal é o resultado do esforço para pôr a funcionar os serviços essenciais ao regresso das pessoas, incluindo o fornecimento de electricidade, o abastecimento de água, as linhas telefónicas e o sistema de saneamento.
Este grupo segue-se a outras 150 famílias deslocadas que regressaram às suas casas na quinta-feira, dia 3, e mais 550 que regressaram no dia anterior e que também haviam sido obrigadas a partir devido ao terrorismo.
«Cerca de 1800 pessoas, entre deslocados internos e refugiados, regressaram às suas casas, elevando para 3600 o número de retornados», disse à imprensa o presidente da Câmara de al-Qusair, Abdul Kafi al-Khatib.
Explicou que as instituições trabalharam durante três anos para pôr novamente a funcionar os serviços básicos e garantir todas as condições necessárias para os civis retornados. «Abrimos um centro de saúde e reabilitámos três escolas, com capacidade para receber mil alunos», disse, citado pela Prensa Latina.
Para o edil, a recuperação da segurança e dos serviços e infra-estruturas básicos na cidade estão entre os factores principais que motivaram o regresso de um grande número de pessoas a al-Qusair.
À agência SANA, alguns dos retornados expressaram a alegria com o regresso às suas casas e mostraram-se dispostos a participar nos esforços de reconstrução, «para que fiquem melhores do que eram» antes da destruição imposta pelos terroristas.
Libertada dos grupos terroristas em Junho de 2013, al-Qusair conta actualmente com cerca de 12 mil habitantes. Recentemente, o ministro sírio da Administração Municipal e do Meio Ambiente, Hossein Makhluf, anunciou que «as medidas tomadas pelo governo [da Síria] contribuíram para o regresso [às suas casas] de 4,5 milhões de deslocados e de 300 mil refugiados».
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