Uma das quatro vítimas mortais é um bebé com poucos meses de idade e também há muitas crianças entre os 21 civis feridos, revelaram fontes médicas do hospital de Sahnaya, cidade dos arredores de Damasco (província de Damasco Rural) onde se registou maior número de feridos.
De acordo com a agência SANA, verificaram-se danos materiais em bairros residenciais de Sahnaya, onde os vidros de algumas janelas não resistiram à pressão das explosões que ocorreram no céu de Damasco.
À 0h35, o Ministério sírio da Defesa informou que aviões de combate israelitas dispararam vários mísseis a partir do espaço aéreo libanês contra posições militares sírias, perto da capital, Damasco, e na província de Homs, no Centro do país.
«A nossa defesa anti-aérea interceptou vários mísseis hostis lançados por aviões de combate israelitas contra algumas das nossas posições militares em Homs e nos arredores de Damasco, a partir do espaço aéreo libanês», anunciou o Ministério em comunicado.
De acordo com várias fontes regionais, caças israelitas foram detectados a violar o espaço aéreo libanês, voando a baixa altitude.
Desde o início da guerra de agressão à Síria, em 2011, Israel atacou com frequência o território do país árabe para apoiar os grupos terroristas, debilitar as posições do Exército sírio e deter a luta antiterrorista e anti-imperialista que ali se trava.
Israel raramente assume a autoria dos ataques na Síria, mas, ao longo da guerra, Damasco reiterou as acusações de violação da sua soberania e de ajuda militar, médica e logística aos grupos terroristas, por parte das forças sionistas.
Em Setembro de 2018, numa declaração pouco habitual, os militares israelitas admitiram ter realizado mais de 200 ataques na Síria nos 18 meses anteriores. Alegam ter destruído «centenas de alvos iranianos».
O papel que cabe a Israel...
Em declatrações à HispanTV, Tamara Lalli, especialista em questões internacionais, sublinhou que «a Síria está a avançar e a tentar recuperar o território ocupado pelas facções terroristas; então, a tarefa que Israel tem de cumprir é não permitir à Síria […] ter a soberania sobre todo o seu territário nacional».
Para Tamara Lalli, que destacou o apoio permanente de Israel aos grupos terroristas, os sionistas visam prolongar a guerra e procuram estrangular economicamente a Síria.
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