O governo de Barack Obama tinha criado legislação que permitia a algumas empresas e organizações poderem recusar-se a pagar planos de contracepção, nos seus planos de saúde, se alegassem razões religiosas ou morais. Nesse caso, seria o Estado a garantir às mulheres o controlo de natalidade gratuita nos seus seguros de saúde.
O governo de Donald Trump alterou essa legislação, mantendo as empresas e organizações com objecções religiosas ou morais a optar por não cobrir o controlo de natalidade, mas sem fornecer qualquer alternativa de cobertura financeira.
A mudança tinha sido bloqueada pelos tribunais, depois de procuradores de New Jersey e da Pensilvânia terem contestado a sua legitimidade.
Agora, o Supremo Tribunal deu razão às pretensões de Trump, mantendo as alterações na Lei de Cuidados Acessíveis, uma medida que afecta entre 70 000 a 126 000 mulheres, de acordo com uma estimativa das autoridades de saúde norte-americanas.
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