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EUA «tiraram as máscaras» e estão «abertamente» do lado do terrorismo

Ao imporem sanções contra uma companhia de navegação e 5 navios por abastecerem militares russos que combatem o terrorismo na Síria, os EUA mostram claramente que apoiam os terroristas, denunciou a Rússia.

Tropas norte-americanas numa região da Síria controlada pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), curdas na sua maioria (foto de arquivo)
Créditos / trtworld.com

O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros lembrou, num comunicado emitido esta sexta-feira, que este pacote de sanções é o 75.º decretado contra a Federação Russa desde 2011, sublinhando, no entanto, que tal pressão «não atingiu quaisquer resultados».

«Ao impor novas sanções contra o abastecimento de combustível a militares russos na Síria, os Estados Unidos estão a tentar dificultar a eliminação completa do terrorismo no país», lê-se no texto, citado pela agência TASS.

«As máscaras caíram finalmente, já que estamos a falar de planos concretos para impedir a eliminação total dos terroristas em território sírio», acusa a diplomacia russa.

Na quinta-feira, o Departamento de Estado norte-americano colocou na sua «lista negra» cinco navios, uma empresa marítima e três cidadãos russos por levarem combustível para a Síria e abastecerem as Forças Armadas russas. As sanções incluem a Maritime Assistance LLC, que, segundo os EUA, opera como «cobertura» para as acções de uma outra empresa marítima, a OJSC Sovfracht.


A Sovfracht foi posta na «lista negra» dos EUA em Setembro de 2016, a pretexto da questão da Crimeia, depois de a península se ter reintegrado na Federação Russa, revelam a TASS e a RT.

No comunicado hoje emitido, a diplomacia russa diz ter «notado há muito, com preocupação, que Washington "patrocina" terroristas da Jabhat al-Nusra e da Hayat Tahrir al-Sham, abastece-os com tudo aquilo de que necessitam e tenta protegê-los de ataques, embora sejam herdeiros directos da Al-Qaeda e reconhecidos como organizações terroristas em todo o lado».

«Os Estados Unidos declararam-se culpados de cumplicidade absoluta com o terrorismo», defende Moscovo, que condena de forma veemente «a política cínica e sem princípios de Washington», e garante que «a luta contra os terroristas na Síria irá prosseguir».

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