Issam Rawhi Muhammad, membro do pessoal do Hospital al-Quds, administrado pelo Crescente Vermelho, foi morto ontem à noite durante um ataque israelita à sua casa, no campo de refugiados de al-Bureij, na região central do enclave, revelou a organização.
Com esta morte, precisou o Crescente Vermelho palestiniano, sobe para 30 o número funcionários que perderam a vida desde a mais recente agressão israelita a Gaza, 17 dos quais foram mortos enquanto desempenhavam o seu dever humanitário.
Entretanto, a mesma organização revelou, já hoje, que o hospital de campanha al-Quds, na região de al-Mawasi, em Rafah, teve de ser evacuado para a região de al-Mawasi mais a norte, no distrito de Khan Younis.
A aviação israelita bombardeou, este domingo, tendas onde se encontravam deslocados, no extremo Sul de Gaza. No espaço de 48 horas, Israel realizou mais de 60 ataques contra Rafah, ao arrepio da decisão do TIJ. Meios da imprensa revelam que as forças israelitas utilizaram sete ou oito bombas de uma tonelada contra o acampamento de deslocados recentemente criado junto aos armazéns da agência da ONU para os refugiados palestinianos (Unrwa) na zona ocidental de Rafah. O Crescente Vermelho palestiniano informou que as suas equipas transportaram dezenas de corpos e pessoas feridas, na sequência do ataque contra as tendas, que se incendiaram. Disse ainda que, na maioria dos casos, os falecidos eram mulheres e crianças, e que tinham sido queimadas vivas, acrescentando que os hospitais não têm capacidade para lidar com um número de vítimas tão elevado, indica a Wafa. A relatora especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinianos ocupados denunciou o ataque israelita deste domingo. As forças de ocupação continuam o cerco ao Hospital al-Awda, um dos poucos que funcionam no Norte do enclave costeiro palestiniano, pondo em causa os tratamentos a feridos e doentes. Fontes médicas disseram à Wafa que as tropas israelitas realizaram ataques de artilharia contra o hospital antes de o cercar, este domingo, e que proibiram a entrada e saída de pacientes e pessoal médico. O hospital localiza-se no campo de refugiados de Jabalia, que é alvo de uma grande ofensiva desde 11 de Maio, depois de as forças de ocupação terem pedido à população que saísse da zona e se dirigisse para a zona ocidental da Cidade de Gaza. Ainda segundo fontes hospitalares, as forças de ocupação arrasaram as zonas circundantes do Hospital al-Awda, que neste momento tem dificuldade em prestar serviços de tratamento à população e deixou de ter água potável. Desde o início da mais recente agressão israelita contra o enclave, a 7 de Outubro, as tropas israelitas procuraram desestabilizar o funcionamento do sistema de saúde na Faixa de Gaza, ameaçando encerrar os hospitais, atacando-os directamente, destruindo zonas de apoio e ambulâncias. No Norte da Faixa de Gaza, refere a Wafa, o Hospital al-Awda é o único que tem serviços de ortopedia, ginecologia e obstetrícia. Sem precisar um número, a agência estatal palestiniana afirma que dezenas de pessoas foram mortas nas últimas horas na sequência de ataques israelitas a vários pontos do território e muitas outras ficaram feridas. Quando passam 76 anos da Nakba de 1948 e está em curso uma nova Nakba, o MPPM exige o fim da «barbárie israelita» e que «se salde a dívida internacional para com o povo palestiniano». O dia 15 de Maio é o Dia da Nakba, da «Catástrofe», em árabe, da limpeza étnica do povo palestiniano que, «seguindo um plano que começou a ser concretizado antes ainda dessa data, se intensificou a partir da criação, em 1948, do Estado de Israel», afirma em comunicado o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM). «Nas semanas e meses seguintes, o terror sionista expulsou cerca de 800 mil palestinianos das suas casas, das suas aldeias, dos seus bairros e das suas terras», lembra, acrescentando que muitos dos sobreviventes da Catástrofe de então «passaram as suas vidas nos campos de refugiados, no território da Palestina que não chegou então a ser ocupado, nos países vizinhos ou na diáspora». Lisboa e Porto vão acolher actos de solidariedade com a Palestina, condenando a política israelita de colonização, ocupação e repressão, e o reconhecimento pelos EUA de Jerusalém como capital de Israel. À iniciativa, que é promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e a CGTP-IN, estão a aderir muitas outras organizações, segundo revela o MPPM numa nota publicada na sua página de Facebook. Em Lisboa – dia 14, às 18h – e no Porto – no dia seguinte, à mesma hora –, os propósitos que as organizações promotoras pretendem vincar são os mesmos, tendo presente que, no próximo dia 15 de Maio, se assinala o 70.º aniversário da Nakba – a «catástrofe», como é designada pelo povo palestiniano (associada ao processo de criação do Estado de Israel). De acordo com a nota divulgada pelos promotores, nos 70 anos da Nakba, pretende-se: «condenar a política de colonização, limpeza étnica, ocupação e repressão» que é praticada por Israel contra o povo palestiniano há 70 anos; exigir a paz no Médio Oriente; denunciar o reconhecimento, pelos Estados Unidos, de Jerusalém como capital de Israel, bem como a transferência da sua embaixada para essa cidade. Os promotores querem, para além disso: reclamar ao Governo português que «defenda o direito internacional e as resoluções da ONU respeitantes à Palestina», e que «reconheça formalmente o Estado da Palestina», tendo a sua capital em Jerusalém Oriental; expressar a sua solidariedade com «a justa luta do povo palestiniano pelos seus inalienáveis direitos nacionais, pela edificação do Estado da Palestina livre, independente, soberano e viável nas fronteiras anteriores a 1967, com capital em Jerusalém Oriental», e exigir «uma solução justa para a situação dos refugiados palestinianos». A Nakba refere-se à «campanha premeditada que acompanhou o processo de criação de Israel em 1948», em que as milícias sionistas destruíram mais de 500 aldeias, cometeram inúmeros massacres e expulsaram das suas casas cerca de 750 mil palestinianos», afirma-se no texto. Contudo, a Nakba não terminou e uma «prova eloquente» disso são «os massacres cometidos pelas forças armadas de Israel desde o dia 30 de Março», na Faixa de Gaza cercada, no contexto das manifestações pacíficas da Grande Marcha do Retorno. Os promotores consideram ainda «inaceitável e ultrajante que os EUA, pela voz do seu presidente, Donald Trump, tenham decidido reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir para aí a sua embaixada precisamente quando se assinalam os 70 anos» da Nakba. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Muitos outros viriam a ser, nas décadas seguintes, novamente vítimas da violência e do terror israelita e dos processos de expulsão sistemática do povo palestiniano que marcaram sempre a existência do Estado», explica. Depois da que se iniciou em 1948, «uma nova Nakba abate-se sobre o povo palestiniano». Neste sentido, alerta o documento, «o genocídio que desde há sete meses Israel desencadeou na Faixa de Gaza não tem paralelo, nem com a Catástrofe de 1948». Referindo-se a dados, o organismo solidário destaca que «são mais de 35 mil mortos, quase 80 mil feridos, na sua maioria mulheres e crianças», e que «a maioria do parque habitacional de Gaza foi reduzido a escombros e há cerca de 1,7 milhões de desalojados, 75% da população». Depois de uma noite de fortes bombardeamentos sobre várias partes do enclave costeiro, as tropas israelitas avançam no campo de refugiados de Jabalia, a norte, e em Rafah, a sul. Segundo refere a Al Jazeera, registam-se combates intensos entre as forças de ocupação e grupos da resistência palestiniana no campo de Jabalia, no Norte da Faixa de Gaza, onde as tropas israelitas têm estado a avançar com tanques. A mesma fonte indica que a situação é particularmente preocupante, uma vez que as forças israelitas conseguiram cercar seis centros de evacuação em áreas densamente habitadas. Em Rafah, no extremo Sul do território, registam-se intensos combates na zona oriental da província, que as forças israelitas de ocupação têm estado a atacar por via terrestre e aérea. Dada a dimensão dos ataques aéreos nos últimos seis dias, fontes médicas revelaram que os feridos continuam a chegar ao hospital, mesmo com todas as dificuldades que as equipas de socorro enfrentam no terreno. Após uma noite de intensos bombardeamentos sobre Rafah, que provocaram pelo menos 22 mortos, Israel decretou a evacuação de uma parte da região. Repetem-se os alertas para a «catástrofe». Os ataques israelitas desta noite visaram 11 casas no Sul da Faixa de Gaza, e provocaram a morte a pelo menos 22 pessoas, incluindo oito crianças, revela a agência Wafa. De acordo com as autoridades sanitárias palestinianas, o número de mortos desde o início da mais recente ofensiva israelita contra o enclave costeiro chega a 34 683 (sendo que há pelo menos mais dez mil mortes confirmadas, de pessoas desaparecidas debaixo dos escombros) e o número de feridos ultrapassa os 78 mil, sendo que a maioria das vítimas são mulheres e menores de idade. Entretanto, as equipas de protecção civil continuam a não conseguir socorrer muitos dos feridos e resgatar os corpos espalhados nas estradas ou sob os escombros, refere a agência, uma vez que as forças de ocupação israelitas restringem a movimentação dessas equipas, bem como a das ambulâncias. Confrontadas com a ordem de evacuação dos palestinianos na região leste de Rafah, comunicada pelas forças israelitas antes de um ataque previsto em grande escala, várias organizações humanitárias e agências da ONU vieram a público reiterar os alertas para a «catástrofe», caso esse ataque se concretize. Jonathan Fowler, representante da agência da ONU para os refugiados palestinianos (Unrwa), disse à Al Jazeera que a ordem de evacuação dada por Israel, antes de uma ofensiva no terreno, significa «mais sofrimento e morte». «As consequências seriam devastadoras para a população em Rafah, que é seis vezes mais do que antes da guerra – e metade dos 1,4 milhões de pessoas são crianças», alertou, acrescentando que «a maior parte destas pessoas foram deslocadas muitas vezes». «Os terrenos têm de ser limpos de munições por explodir antes de as pessoas poderem regressar a uma área e viver com segurança», disse, sublinhando que não há qualquer sítio seguro na Faixa de Gaza e que «os resultados de uma ofensiva seriam simplesmente catastróficos». Sobre o plano israelita de evacuação, que implica colocar dezenas de milhares de pessoas num pequeno enclave junto à costa, Samah Hadid, do Conselho Norueguês para os Refugiados, disse que é totalmente «inadequado». Hadid afirmou que não há infra-estruturas básicas de apoio para a população deslocada que lá está, quanto mais para o grupo adicional de pessoas que querem lá colocar. «Temos vindo a alertar que uma ofensiva militar em Rafah provocaria atrocidades massivas e inúmeras mortes de civis», disse, exortando o mundo e os aliados de Israel a «pôr fim a isto». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Desde que Israel mandou evacuar a zona oriental de Rafah, a 6 de Maio último, cerca de 360 mil pessoas fugiram daquela região, revelaram fontes das Nações Unidas, criticando a «deslocação forçada e desumana dos palestinianos», e sublinhando que não existe no enclave qualquer local seguro para onde ir. Recorde-se que, em Rafah, estavam cerca de 1,4 milhões de pessoas, na sua grande maioria deslocados em busca de refúgio, no contexto da mais recente guerra de agressão israelita contra o território palestiniano cercado. Ao longo desta noite, indica a Wafa, também se registaram bombardeamentos sobre partes da Cidade de Gaza e a zona central do enclave, que provocaram vítimas mortais e feridos. Outros aspecto denunciado pelas autoridades palestinianas, por representantes das Nações Unidas e agências humanitárias é o encerramento da passagem fronteiriça de Rafah por parte as forças israelitas, impedindo a circulação de feridos e doentes para o Egipto, bem como a entrada de ajuda humanitária. De acordo com as autoridades de saúde em Gaza, a ofensiva israelita contra o enclave costeiro provocou mais de 35 mil mortos e cerca de 78 mil feridos. Equipas especializadas e pessoal médico recuperaram 49 cadáveres de uma terceira vala comum descoberta dentro do complexo hospitalar al-Shifa, na Cidade de Gaza, após o assalto militar israelita. A agência Wafa explicou, esta quarta-feira, que as operações de recuperação dos cadáveres ainda não terminaram, pelo que as autoridades palestinianas não colocam de lado a possibilidade de que o número de corpos aumente nos próximos dias. Com esta descoberta, sobe para sete o número de valas comuns detectadas pelas equipas – uma no Hospital Kamal Adwan (Norte de Gaza), três no Al-Shifa (Cidade de Gaza) e outras três no Nasser (Khan Younis), todos cercados e atacados pelas forças israelitas nos últimos meses. Ao todo, foram dali recuperados 520 corpos. Numa nota publicada nas redes sociais, o Ministério palestiniano da Saúde em Gaza condenou «nos termos mais veementes os crimes de genocídio e a matança contínua perpetrados pelo exército de ocupação contra o povo palestiniano». Pelas valas comuns, o ministério responsabilizou inteiramente a ocupação, a comunidade internacional e a administração norte-americana, tendo ainda confirmado que, entre os primeiros 49 cadáveres agora recuperados, havia vários sem cabeça. Vários pontos do enclave costeiro foram alvo de ataques israelitas nas últimas 24 horas. Em Khan Younis, prosseguem os trabalhos de exumação dos restos encontrados em valas comuns no Hospital Nasser. Um número indeterminado de palestinianos foi morto na madrugada desta segunda-feira, na sequência de bombardeamentos israelitas a vários pontos da Faixa de Gaza, sobretudo no Centro e no Sul, refere a Wafa. A agência dá conta de diversos ataques aos campos de refugiados de al-Maghazi, Bureij e Nuseirat, bem como às imediações das localidades de Khan Younis e Deir al-Balah, e a vários bairros da Cidade de Gaza. Entretanto, em Rafah, no extremo Sul do território, onde se estima que se encontrem refugiados cerca de 1,5 milhões de palestinianos, é denunciada a presença de drones de reconhecimento israelitas, como prenúncio de uma eventual invasão em grande escala, há muito «iminente». Nas últimas 24 horas, ataques israelitas a zonas residenciais de Rafah provocaram pelo menos 26 mortos, incluindo 16 crianças, revela a agência estatal. As equipas de protecção civil continuam a exumar restos mortais de uma enorme vala comum no Hospital Nasser, em Khan Younis. Até ao momento, foram recuperados 210 corpos, disseram trabalhadores à Al Jazeera. Pelo menos 11 palestinianos perderam a vida e dezenas ficaram feridos na sequência de ataques israelitas a zonas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, esta terça-feira. De acordo com a informação divulgada pela agência Wafa, as forças israelitas realizaram uma série de ataques aéreos, ontem ao fim do dia, contra áreas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, na região central do enclave costeiro, e a maior parte das vítimas mortais registadas são crianças. Mais tarde, o canal da Al Jazeera em árabe reportou a existência de vários mortos palestinianos na sequência de ataques israelitas a um edifício residencial na cidade de Rafah, no extremo Sul da Faixa de Gaza. A protecção civil no território afirmou que o ataque teve lugar no campo de refugiados de Yabna e que as suas equipas estavam ainda a tentar retirar os mortos e feridos debaixo dos escombros. MPPM, CPPC, CGTP-IN e Projecto Ruído unem-se novamente no apelo à solidariedade com o povo palestiniano, organizando um acto público, em Lisboa, no próximo dia 6. Com os lemas «Paz no Médio Oriente! Palestina independente! Fim à agressão! Fim ao massacre!», o acto público pela Palestina tem lugar às 18h de quarta-feira, dia 6, no Rossio, em Lisboa. Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), CGTP-IN e Projecto Ruído – entidades promotoras – exigem o fim da «agressão genocida de Israel contra o povo palestiniano em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental», sublinhando que «não podemos calar-nos perante o massacre atroz levado a cabo por Israel em Gaza, em toda a Palestina». Neste sentido, reclamam o cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, bem como a sua reconstrução e «o fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos». Numa declaração divulgada a propósito do acto público, as organizações exigem igualmente que Israel seja responsabilizado «pelos seus crimes e pelo seu sistemático desrespeito pela legalidade internacional», assim como o fim da conivência dos Estados Unidos da América, do Reino Unido e da União Europeia com Israel e com os seus crimes. Outro aspecto apontado diz respeito ao «ataque orquestrado contra a ONU e as suas instituições, e especificamente a UNRWA, a agência de apoio aos refugiados palestinianos», a que urge pôr fim, tal como à escalada de guerra que «ameaça estender a catástrofe do povo palestiniano a todo o Médio Oriente». Nessa região, sublinha o texto, é preciso acabar igualmente com os sistemáticos bombardeamentos e a presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países, e travar a lógica de confrontação em curso com o Irão. «Está nas mãos dos povos, está nas nossas mãos exigir que o imperioso fim do massacre contra Gaza e a Cisjordânia seja também o momento em que se abram condições para finalmente resolver a questão palestiniana, no respeito pelos direitos inalienáveis do seu povo», lê-se no texto de apelo à mobilização em Lisboa. Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis. «A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior», denuncia o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente num comunicado emitido esta quarta-feira. Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram «cerca de 100 mil vítimas – entre mortos, feridos e desaparecidos», o que representa «aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território», afirma, ao elencar aspectos vários do massacre. «A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo – deslocadas e sem casas às quais possam regressar», recorda. Mais de 625 mil estudantes e cerca de 22 500 professores em Gaza foram privados do acesso à educação e de um local seguro, devido à actual ofensiva israelita, afirmou a UNRWA. Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Educação, que ontem se assinalou, a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina) informou que todas as suas escolas no enclave palestiniano permanecem encerradas e que a maioria alberga pessoas deslocadas – que o organismo estima em mais de 1,2 milhões. Desde o início do massacre israelita à Faixa de Gaza, há mais de três meses, mais de 625 mil estudantes e 22 564 professores no território foram privados do acesso à educação e de um local seguro, alertou a UNRWA. Três em cada quatro edifícios escolares foram atingidos na Faixa de Gaza, bem como inúmeras instituições do ensino superior, destaca a agência das Nações Unidas, que se refere igualmente às dificuldades crescentes de acesso à educação na Margem Ocidental ocupada. De acordo com o documento, pelo menos 782 mil estudantes na Cisjordânia ocupada foram afectados por restrições de movimentos, aumento da violência e receio de ataques por parte dos colonos e das forças israelitas desde Outubro. Por seu lado, o Ministério palestiniano da Educação refere, via Wafa, que 4551 estudantes foram mortos e 8193 ficaram feridos no contexto da mais recente agressão israelita aos territórios palestinianos, a grande maioria dos quais na Faixa de Gaza. A tutela refere ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 231 professores e administradores escolares, enquanto 756 ficaram feridos. Nesse mesmo período, desde 7 de Outubro, o ministério registou seis docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia. Num outro comunicado, já emitido esta quinta-feira, a UNRWA afirma que os «ataques persistentes a espaços civis em Khan Younis [Sul da Faixa de Gaza] são totalmente inaceitáveis e devem parar imediatamente». A agência das Nações Unidas denuncia a situação de combate nas imediações dos hospitais e dos abrigos que acolhem os deslocados, com as pessoas presas lá dentro e as operações de salvamento impedidas. Bombardeamentos israelitas a um centro da UNRWA, onde estão abrigadas milhares de pessoas deslocadas, provocaram pelo menos 12 mortos e 75 feridos, confirmou o organismo, que ontem, pela voz do seu comissário-geral, Philippe Lazzarini, classificou o ataque como um «desrespeito flagrante pelas regras básicas da guerra». «O complexo é uma instalação da ONU claramente assinalada e as suas coordenadas foram partilhadas com as autoridades israelitas, tal como fazemos com todas as nossas instalações», sublinhou o responsável, de acordo com o qual pelo menos 30 mil pessoas se encontram no local. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste mesmo contexto, lembra que «hospitais, ambulâncias, escolas, centros de acolhimento de refugiados e jornalistas são directamente alvo de ataques militares israelitas» e que «centena e meia de funcionários das agências humanitárias da ONU foram mortos, o maior número em qualquer conflito». À sombra destes «terríveis acontecimentos em Gaza, os militares e colonos israelitas impõem, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um reino de terror, com assassinatos, detenções em massa, deslocações forçadas e a destruição de equipamentos de saúde e outras infra-estruturas físicas», lê-se no texto, que afirma a urgência de que, em toda a Palestina, «a matança tem de ser travada, e travada já». Nesse sentido, acrescenta: «O cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária são as exigências imediatas e inadiáveis. Têm de ser acompanhados pela reconstrução de Gaza e pelo fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.» O MPPM entende que a «catástrofe do povo palestiniano é o resultado de acções intencionais» e que «o objectivo israelita é a sua expulsão de todo o território histórico da Palestina, completando assim a limpeza étnica dos palestinos que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948». A este propósito, o MPPM lembra as declarações, «com linguagem abertamente racista, de numerosos dirigentes israelitas». A título de exemplo, o «ministro da Agricultura gaba-se da "Nakba de Gaza"» e «o ministro do Património defende o uso de uma bomba nuclear em Gaza». Saudando o governo sul-africano pela decisão de instar o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da Haia a pronunciar-se sobre a violação por Israel da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, bem como as «medidas provisórias» decretadas pelo TIJ, o organismo solidário afirma que «Israel tem de ser obrigado a respeitar a legalidade internacional e responsabilizado pelos seus crimes». «Os crimes de Israel apenas são possíveis graças à impunidade de que goza, graças ao apoio incondicional que recebe, em primeiro lugar dos Estados Unidos da América, mas também do Reino Unido e das principais potências da União Europeia» (UE), declara o MPPM. A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, disse esta quinta-feira que «as atrocidades por parte do Exército de Israel devem parar». Numa conferência de imprensa em Madrid, a relatora das Nações Unidas disse não ter perfil para obrigar a ONU a exercer maior pressão sobre a chamada comunidade internacional, mas «as atrocidades cometidas contra crianças, idosos, mulheres e civis em geral por parte do Exército de Israel devem cessar». «Sinto-me devastada perante o maior conflito que testemunhei na minha vida e é mais urgente que nunca abordá-lo na base dos crimes de guerra, da brutalidade injustificável do Exército israelita, disse Albanese. «Nada justifica o que Israel fez», frisou a relatora das Nações Unidas na cidade espanhola. «Israel fez uma série de coisas que são profundamente ilegais», declarou, sublinhando que a entidade sionista tem o dever de respeitar o direito internacional humanitário «para proteger as pessoas que não estão activamente envolvidas em combate, civis, prisioneiros de guerra, doentes e feridos». Pelo menos 80 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas como consequência dos bombardeamentos israelitas no enclave costeiro palestiniano nas últimas horas. A Faixa de Gaza, debaixo de fogo há 103 dias, foi alvo de ataques em diversos pontos do território na noite de ontem e madrugada de hoje. Fontes médicas revelaram que as equipas de protecção civil e as ambulâncias conseguiram recuperar 25 cadáveres e dezenas de pessoas feridas após os ataques aéreos israelitas contra o Bairro de Daraj, na Cidade de Gaza. Outras equipas conseguiram recuperar os corpos de sete vítimas de um ataque a Khan Younis, refere a agência Wafa. A artilharia israelita atacou os bairros de al-Manara e Batn al-Sameen, bem como o centro e sul de Khan Yunis, além do campo de refugiados de Jabalia, acrescentou a fonte, que dá conta de outros ataques, por toda a geografia do território, do Porto de Gaza, no Norte, a Rafah, no Sul, onde se concentram centenas de milhares de pessoas deslocadas, à espera de comida e ajuda humanitária. A agência alerta que um grande número de vítimas permanece sob os escombros dos edifícios e nas estradas, sem que as ambulâncias e as equipas de protecção civil lhes consigam aceder. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou esta quinta-feira que o seu país jamais estará «entre os indiferentes perante o genocídio» do povo palestiniano por Israel. Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado reafirmou «o firme apoio» da Ilha ao processo apresentado pela África do Sul no Tribunal de Internacional de Justiça, em Haia, contra Israel «pelos crimes e actos genocidas cometidos contra o povo palestiniano». À sua breve mensagem, o presidente cubano anexou a declaração emitida também esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Minrex) do país caribenho, de apoio a um processo jurídico que «deve ser entendido e atendido como um apelo urgente a travar os horríveis crimes internacionais de genocídio, contra a humanidade e apartheid» perpetrados pelo Estado sionista de Israel. No texto, a diplomacia cubana manifesta a sua «profunda preocupação com a contínua escalada de violência por parte de Israel nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional». Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children. Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada. «Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados. «O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou. Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre. O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal. Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas. O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa. A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas. O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista. Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita. Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período. O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia. O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina). Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas. De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais. O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza. Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa. Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij. Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas. Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Há cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados. Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou. Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã. Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos. No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros. Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu. «O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave». Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou. Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa. De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Expressa ainda, mais uma vez, a condenação enérgica dos «assassinatos de civis, especialmente de mulheres, crianças e trabalhadores humanitários do sistema das Nações Unidas», bem como dos «bombardeamentos indiscriminados contra a população civil palestiniana» e da «destruição de casas, hospitais e infra-estruturas civis». «Israel continua a actuar com total impunidade porque conta com a protecção cúmplice dos Estados Unidos, que obstrui e veta de forma reiterada a acção do Conselho de Segurança, o que mina a paz, a segurança e a estabilidade no Médio Oriente e a nível mundial», destaca. O documento recorda igualmente que «a República de Cuba é Estado Parte, desde 1953, da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e, em conformidade com os compromissos adquiridos nesse contexto, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio». A declaração do Minrex sublinha que, «apesar dos reiterados apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, desde há 75 anos que a prática de um crime de genocídio tem vindo claramente a ganhar forma, que actualmente adquire proporções extremas». O actual contexto, afirma a diplomacia, «exige a acção conjunta dos povos e governos do mundo, para travar de imediato o extermínio indiscriminado de crianças, mulheres e população civil em geral». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Pelo sexto dia consecutivo, mantém-se o corte total dos serviços de telecomunicações e Internet na Faixa de Gaza, devido à agressão israelita em curso. Segundo refere a agência palestiniana, é a sétima vez que os serviços de comunicações são cortados por completo no enclave desde 7 de Outubro. Entretanto, já esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que, nas últimas 24 horas, foram mortas 163 pessoas e 350 ficaram feridas em Gaza. De acordo com a entidade, desde 7 de Outubro, como consequência da agressão israelita, foram mortas no território pelo menos 24 448 pessoas e ficaram feridas 61 504. Ontem, o Ministério palestiniano da Educação emitiu um comunicado, no qual informa que 4368 estudantes foram mortos e 8101 ficaram feridos desde o início dos mais recentes ataques israelitas, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada. A tutela referiu ainda que foram mortos 231 professores e administradores escolares, nesse período, enquanto 756 ficaram feridos e 71 foram detidos (na Margem Ocidental). O documento destaca o facto de a ocupação ter bombardeado ou vandalizado 346 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 281 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina). Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 42 escolas. Segundo refere a Wafa, quatro palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos num ataque ao Bairro de al-Tammam, em Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada). Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children. Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada. «Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados. «O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou. Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre. O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal. Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas. O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa. A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas. O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista. Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita. Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período. O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia. O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina). Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas. De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais. O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza. Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa. Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij. Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas. Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Há cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados. Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou. Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã. Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos. No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros. Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu. «O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave». Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou. Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa. De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O Crescente Vermelho palestiniano confirmou que recuperou os corpos das quatro vítimas mortais do ataque israelita, que se inseriu numa operação de grande envergadura, desde as 4h30 da madrugada, contra a cidade de Tulkarem e o seu campo de refugiados. Durante a operação, refere a Wafa, soldados israelitas vandalizaram e destruíram propriedades e infra-estruturas de palestinianos, e registaram-se intensos confrontos entre os residentes e as forças de ocupação. Também esta madrugada, indica a Al Jazeera, outros três palestinianos foram mortos pelas forças sionistas no campo de refugiados de Balata, em Nablus, no meio de um intenso dispositivo, que incluía mais de 30 viaturas militares. Nos raides desta madrugada, pelo menos 85 palestinianos foram detidos, indica a mesma fonte. Entre estes, encontram-se 40 trabalhadores oriundos de Gaza a trabalhar na Cisjordânia ocupada. Com estas detenções, que tiveram lugar em Ramallah, Qalqilya, al-Khalil (Hebron), Jerusalém, Tulkarem, Jericó e Belém, sobe para quase 6000 o número de palestinianos presos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Em vez disso, o que aconteceu foram mais de 100 dias de bombardeamentos implacáveis – utilizando 6000 bombas por semana nas primeiras duas semanas, bombas de 1000 quilos, em zonas densamente povoadas», disse, citada pela PressTV. «A maior parte dos hospitais tornou-se disfuncional. Um bom número deles, os principais, foram fechados, bombardeados ou tomados pelo Exército», acrescentou Albanese, alertando que «as pessoas estão a morrer agora não apenas por causa das bombas, mas também porque não existem infra-estruturas de saúde suficientes para curar as suas feridas». «É chocante o número de crianças que são amputadas todos os dias, um ou dois membros. Durante os primeiros dois meses desta [guerra], 1000 crianças foram amputadas sem anestesia. É uma monstruosidade», denunciou. A relatora independente chamou ainda a atenção para as condições infra-humanas em que vive a população deslocada no enclave palestiniano, para a fome, a sede, o frio, os cortes de electricidade que têm de enfrentar, além das humilhações próprias das práticas israelitas de colonização. Defendeu que a maior parte dos países ocidentais não assume a responsabilidade de proteger Gaza, limitando-se a equiparar a agressão israelita aos ataques da resistência palestiniana, num contexto em que os ataques israelitas mataram pelo menos 24 620 pessoas (incluindo mais de uma centena de jornalistas) e deixaram feridas pelo menos 61 830, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério palestiniano da Saúde. Neste sentido, ao intervir na sede do Parlamento Europeu em Madrid, Albanese criticou a passividade da Europa e admitiu que «a realidade política será muito difícil de mudar» se os países com capacidade de pressionar Israel (especialmente os Estados Unidos) não derem um passo para exercer maior pressão. Também dirigiu críticas ao Egipto, de onde chegam informações bastante preocupantes, como a cobrança de milhares de dólares a alguns palestinianos que tentam atravessar a fronteira. Em seguida, indica a Prensa Latina, Albanese participou numa iniciativa com Manu Pineda, deputado comunista espanhol que preside à Delegação para as Relações com a Palestina no Parlamento Europeu. Com o lema «Palestina, o direito a existir», a iniciativa contou também com as intervenções da ministra espanhola da Juventude e Infância, Sira Rego, e da directora do diário espanhol Público, Virginia Pérez Alonso. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Tal apoio, denuncia, ficou patente de «forma chocante durante estas semanas de violência genocida» nos sistemáticos vetos dos EUA à mera exigência pelo Conselho de Segurança da ONU de um cessar-fogo humanitário; nas proibições e perseguições em múltiplos países da UE à expressão de solidariedade com o povo e a causa palestiniana; no apoio militar dos EUA e seus aliados a Israel; nas declarações dos EUA e de grandes potências europeias contra a iniciativa da África do Sul junto do TIJ; na persistente recusa em tomar medidas efectivas para travar os crimes de Israel; no fazer de contas que não se ouvem as declarações abertamente racistas e genocidas do governo fascizante de Israel. «E patente também na criminosa decisão de vários países de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos que assegura parte importante do trabalho humanitário no terreno e da qual depende hoje quase toda a população de Gaza», sublinha o texto. «Este ataque à UNRWA, para mais no contexto de catástrofe que se vive nos territórios palestinianos ocupados, é não apenas um novo castigo colectivo sobre todo um povo, como é um acto de aberta cumplicidade com o genocídio e a tentativa de limpeza étnica que Israel está a levar a cabo, por parte dos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Finlândia e outros países que anunciaram a cessação do financiamento», acrescenta. «Não estamos perante impotência, mas perante cumplicidade», aponta o MPPM, sublinhando como «é chocante, e revelador, o contraste com a vaga de sanções, bloqueios, pressões que estas mesmas potências aplicaram e aplicam de forma generalizada noutros contextos». No documento, declara-se a necessidade de «travar a escalada de guerra e impedir que a catástrofe do povo palestiniano se estenda a todo o Médio Oriente», pondo fim aos sistemáticos bombardeamentos e à presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países da região, e travando a lógica de confrontação em curso com o Irão. A propósito das operações militares ilegais, desencadeadas por EUA e Reino Unido, com bombardeamentos sobre o Iémen, «cujo povo já sofreu os efeitos devastadores de uma guerra de muitos anos, conduzida com o apoio dessas mesmas potências», o texto sublinha que a operação naval no Mar Vermelho não apenas é incapaz de alcançar os objectivos proclamados, como ilude a questão de fundo: a de que os ataques a navios no Mar Vermelho são consequência directa da chacina israelita em Gaza e da conivência com essa chacina. Reafirmando a necessidade de um cessar-fogo permanente, do fim do cerco a Gaza e do início da sua reconstrução, o MPPM sublinha que «a catástrofe que se abateu sobre o povo palestiniano desde Outubro de 2023 vem na sequência da catástrofe que esse povo vive desde 1948». «Se há algo que fica provado pelos acontecimentos destes meses, é que não haverá paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos legítimos e inalienáveis direito do povo palestiniano a ter um Estado soberano e independente em território da Palestina», afirma, sendo para tal necessário dar andamento a um real processo político que respeite os direitos nacionais do povo palestiniano. «O genocídio que está a ser cometido por Israel contra o povo palestiniano e os riscos de guerra generalizada no Médio Oriente exigem que nada fique igual a partir de agora», declara o documento, defendendo que «todos os governos, todos os países, têm de assumir as consequências dos factos que vivemos» – não apenas em termos das suas relações com Israel, mas de forma mais geral. As forças israelitas mataram 112 jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos nos primeiros 100 dias da agressão à Faixa de Gaza, revelou este domingo fonte sindical. Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos afirmou que as forças de ocupação israelitas continuam a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar. De acordo com o comité de liberdades da organização, a mais recente vítima foi o fotógrafo e operador de câmara Yazan al-Zuweidi, que trabalhava para o canal egípcio Al-Ghad e foi morto, este domingo, pela ocupação israelita no enclave costeiro. O organismo afirma que o assassinato de jornalistas por parte das forças militares de ocupação é parte das suas «tentativas de destruir a verdade do genocídio cometido contra o povo palestiniano em geral, particularmente na Faixa de Gaza», revela a Wafa. Destaca, além disso, os elevados riscos que os trabalhadores do sector correm, as condições extremamente complexas e difíceis em que vivem, bem como o facto de as suas famílias não serem poupadas. Neste contexto, alertou para as tentativas de Israel de «falsificar e fabricar acusações contra eles», de modo a justificar os seus assassinatos e a colocar entraves a qualquer processo judicial futuro, a nível internacional, que «responsabilize Israel por estes crimes». Os ataques israelitas das últimas horas contra o enclave costeiro palestiniano provocaram dezenas de mortos entre a população civil, revela a Wafa com base em fontes médicas e da imprensa. Os bombardeamentos tiveram impacto nas zonas Norte, Centro e Sul do território, com particular incidência em Khan Younis e, na região central, em Deir al-Balah e nos campos de refugiados de al-Bureij, al-Maghazi e Nuseirat, indica a Al Jazeera. Esta última fonte dá eco ao mais recente relatório do Ministério da Saúde, de acordo com o qual pelo menos 132 pessoas foram mortas e 252 ficaram feridas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques. Dados preliminaries apontam para 24 100 mortos e 60 834 feridos desde 7 de Outubro, no contexto da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano. Segundo revelou este domingo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o Exército e a Polícia israelitas prenderam 5875 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro último. O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza. Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade». «É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV. Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome». «Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização. O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade. Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697. A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas. Nas últimas 24 horas, pelo menos 241 pessoas foram mortas no enclave, reportou o Ministério palestiniano da Saúde. A ONU manifestou preocupação com os «bombardeamentos continuados» israelitas. Seif Magango, representante do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com a continuação dos bombardeamentos, pelas forças israelitas, nas regiões Centro e Sul da Faixa de Gaza. Magango afirmou em nota, ontem, que era «alarmante que o intenso bombardeamento» ocorresse após as forças israelitas terem ordenado «aos residentes do Sul de Wadi Gaza que se mudassem para o Sul de Gaza e Tal al-Sultan, em Rafah». O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade. «A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba. Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana. O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina. Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco. Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco. Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais. Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas. O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco. A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional». Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente. Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo». Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria. Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco. Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas. Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque. De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023. Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa. «Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa. Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais. Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa. Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem. Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro. Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais. Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário». Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro. O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente». «Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo. O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto». Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões. A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo. O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana. O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição. As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria. De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local). A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas. Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada. Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco . Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido. A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco. As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais. Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco. O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital. Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital. No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios. Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete. O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional. Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa. «Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA. «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério. Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco. «Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa. Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais. Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco. A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa. A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah. A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais. Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio. O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação. Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011. O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional. Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes. Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos. O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco. No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso». «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis». Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis. Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais. As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região». Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados». «Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos». Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos. «As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério. Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete. O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional. Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa. «Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA. «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério. Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco. «Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa. Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais. Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco. A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa. A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah. A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais. Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio. O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação. Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011. O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional. Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes. Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos. O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco. No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria. Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país. «Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério. Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio». O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem». Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias. Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad. Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Após o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana. No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região». Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Como o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco. Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos. Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais. Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Entre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio. A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs. Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Nos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados. Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante. O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio. Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês. Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas. Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade». Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional. O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano. Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo. Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel. Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente. A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita. O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Numa reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano». Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos». Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco». «Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento. Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo». O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro. Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas. Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas. As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Além disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse. Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas». Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter. Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano. Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas». Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções. O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger. Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis». Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário». Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur. Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné. Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo. «A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução. Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação. O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos. Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais. As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica». Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada. A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou. Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria». Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa. Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte. O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O responsável disse ainda que a Força Aérea israelita realizou pelo menos 50 ataques no Sul do enclave costeiro nos dias 24 e 25 de Dezembro, incluindo três campos de refugiados na região central: al-Bureij, Nuseirat e al-Maghazi. Os ataques aéreos e de artilharia das forças de ocupação prosseguiram esta quarta-feira, voltando a incluir os três campos de refugiados referidos no Centro do território. Dezenas de civis palestinianos foram mortos e um número indeterminado ficou debaixo dos escombros, refere a Wafa. A agência dá igualmente conta de intensos bombardeamentos israelitas a Sul, nas imediações de Rafah e Khan Younis, e no Norte do território, em diversos bairros da Cidade de Gaza, como al-Shuja'iya, al-Tuffah e al-Saftawi. Por seu lado, a Al Jazeera referiu, com base nos dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, que pelo menos 241 pessoas foram mortas e 382 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques sionistas. A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses. Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023. Nos dias que antecedem o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, a Samidoun pede a todos os amigos do povo palestiniano que unam esforços em prol da libertação dos presos e do país. A 17 de Abril celebra-se o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos e, tal como tem feito noutras ocasiões, também este ano a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos) convidou os amigos do povo palestiniano, organizações preocupadas com a justiça na Palestina e comunidades árabes e palestinianas a unirem-se e participarem numa «semana de acção». Cada organização que queira participar pode comunicar à Samidoun as suas iniciativas usando o portal, a página de Facebook ou as conta de Twitter e Instagram da organização. O objectivo é, segundo a rede solidária, «juntar esforços para apoiar os presos e lutar juntos pela sua libertação e a da Palestina». Desde dia 10, a Rede tem estado a dar ênfase a diferentes temas em cada dia – por vezes a mais que uma questão ou figura num dia –, com o propósito de chamar a atenção para a «causa da luta dos presos palestinianos» e aspectos a ela ligados. Exemplo disso são os vídeos, acompanhados de extensa informação, sobre: o preso Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), líder revolucionário e diregente do movimento nacional de libertação; a presa Khalida Jarrar, feminista, defensora dos direitos dos presos palestinianos e militante da FPLP; o preso Georges Abdallah, comunista libanês e lutador pela libertação da Palestina preso em França há 35 anos. Na nota a propósito da «semana de acção para a libertação palestiniana», a Samidoun afirma que «há aproximadamente 5000 presos palestinianos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias». «O encarceramento de palestinianos é um ataque colonialista ao povo palestiniano», defende a organização, sublinhando que o encarceramento «atinge quase todas as famílias palestinianas na Margem Ocidental, em Jerusalém, na Faixa de Gaza, nos territórios ocupados em 1948 e até no exílio e na diáspora». A defesa dos prisioneiros palestinianos e a exigência da sua imediata libertação são não apenas «uma necesidade humanitária, num momento em que as suas vidas estão grande em risco devido à Covid-19, mas também um imperativo político para todos os que se preocupam com a Justiça para a Palestina», destaca o texto. A libertação dos presos – afirma a Samidoun – é fundamental para «a vitória do povo palestiniano e a libertação da Palestina». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Jarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021). Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021. As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção. Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O Gabinete de Imprensa do Governo palestiniano em Gaza denunciou que vários corpos foram entregues «mutilados», acusando as forças de ocupação de «terem removido deles órgãos vitais», indica ainda a Al Jazeera. Entretanto, a Wafa informou que as forças israelitas mataram seis jovens palestinianos (um deles menor) no campo de refugiados de Nour Shams, nas imediações de Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada), onde realizaram uma nova operação de grande envergadura, esta madrugada. De acordo com as autoridades palestinianas, o número de mortos em resultado da mais recente agressão israelita é superior a 21 mil (300 dos quais na Margem Ocidental ocupada) e o número de feridos ronda os 60 mil (55 mil dos quais na Faixa de Gaza). Por seu lado, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos revelou que, desde 7 de Outubro, as forças de ocupação prenderam na Cisjordânia pelo menos 4795 pessoas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza. As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias). Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo. Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba. Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres. De acordo com a agência Wafa, mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência dos bombardeamentos israelitas das últimas horas, incluindo o jornalista Adel Zourub. Os ataques sionistas desta madrugada concentraram-se no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis e Rafah, onde faleceu o jornalista Adel Zourub. De acordo com os dados da agência oficial, Zourub é o 94.º jornalista ou trabalhador da comunicação social a ser morto desde o início da agressão israelita, a 7 de Outubro. Com ele, foram mortas 14 pessoas em três casas da família Zourub bombardeadas pelo Exército israelita. No dia anterior, foi assassinada a jornalista palestiniana Haneen Ali al-Qashtan, juntamente com vários membros da sua família, na sequência de um bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, na região central do território. Na sexta-feira passada, foi morto Samer Abudaqa, operador de câmara da cadeia Al Jazeera, durante um ataque israelita contra Khan Younis. Desde que começou o mais recente massacre israelita na Faixa de Gaza, mais de meia centena de sedes do sector foram atacadas pelas forças israelitas, incluindo escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência noticiosa Ma’an, ou dos jornais Al Quds e Al Ayyam, revelou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos. Por seu lado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP) revelou, ontem, que as forças de ocupação prenderam pelo menos 46 jornalistas, desde 7 de Outubro. Sem contar com a mortandade desta noite e madrugada, porque os dados foram divulgados ontem à tarde, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que 19 453 palestinianos foram mortos como consequência dos ataques israelitas e que o número de feridos reportados ascende a 52 286 (sem contar com a Cisjordânia ocupada). A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina promove a realização de um cordão humano em Lisboa, este sábado, dia em que tem lugar uma sessão pública solidária em São João da Madeira. A iniciativa promovida pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) tem lugar esta tarde, às 14h30, em Lisboa. Trata-se de um cordão humano «em defesa dos direitos humanos, com um percurso de solidariedade e esperança, desde o Hospital de Santa Maria, passando pela Embaixada dos Estados Unidos e pela Embaixada de Israel, até à Maternidade Alfredo da Costa», afirma-se no texto associado ao evento. Com a acção solidária, a PUSP reafirma a exigência de um cessar-fogo imediato e permanente, o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza; bem como o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina. «Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz», afirmam. Igualmente hoje, pelas 15h30, tem lugar no Auditório José Afonso (Sindicato do Calçado), em São João da Madeira, uma sessão pública, dinamizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e devotada à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente». O encontro desta tarde conta com a participação do historiador Manuel Loff e de João Rouxinol (da direcção nacional do CPPC). Também em solidariedade com o povo palestiniano e dedicado à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente» é o cordão humano agendado para a próxima terça-feira, às 18h, entre o largo da estação de metro da Trindade e a Avenida dos Aliados, informa o CPPC na sua página de Facebook. Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções. O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger. Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis». Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário». Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur. Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné. Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo. «A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução. Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação. O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos. Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais. As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica». Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada. A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A iniciativa, que volta a assinalar nas ruas do Porto a urgência do fim dos massacres e de um cessar-fogo imediato, bem como da ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza, é, como outras que tiveram lugar recentemente, promovida de forma conjunta pelo CPPC, o MPPM, a CGTP-IN e o Projecto Ruído. Estas mesmas organizações já anunciaram, também, uma manifestação em Lisboa, no dia 14 de Janeiro. «É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU», afirma o CPPC a propósito da aprovação de uma resolução favorável a um cessar-fogo, na Assembleia Geral das Nações Unidas. Mais de 19 mil palestinianos foram mortos no decorrer da agressão israelita, desde 7 de Outubro, contra a Faixa de Gaza e também contra a Cisjordânia ocupada. Ontem ao fim do dia, o Ministério palestiniano da Saúde apontou, de forma arredondada, para 18 700 mortos na Faixa de Gaza e 287 na Margem Ocidental ocupada. Entrentanto, os bombardeamentos e ataques israelitas desta madrugada em vários pontos do enclave costeiro provocaram dezenas de mortos, indica a agência Wafa. O Ministério revelou ainda que o número de feridos ronda os 55 mil, 3430 dos quais na Cisjordânia ocupada. Os desaparecidos debaixo dos escombros dos edifícios arrasados não têm conta certa. A agência Wafa já se referiu por diversas vezes a «vários milhares». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No que respeita a ataques contra o sistema de saúde, o Ministério afirmou que a ocupação sionista «continua a cometer crimes sistemáticos de genocídio», que provocaram a morte de 310 membros do pessoal médico, a destruição de 102 ambulâncias, além da detenção de 93 funcionários, refere a TeleSur. A tutela indicou ainda que foram bombardeados 138 centros de saúde e que 22 hospitais e 52 centros de cuidados médicos ficaram inoperacionais. Nos centros de acolhimento, o Ministério registou 350 mil casos de doenças infecciosas, pelo que fez um apelo à chamada comunidade internacional para que proporcione condições de vida às pessoas nestes centros, em que se incluem mais de 700 mil crianças e jovens, 50 mil mulheres grávidas e 350 mil pacientes crónicos. O Conselho de Segurança da ONU vai retomar hoje o debate sobre uma moção, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, para pedir um cessar-fogo em Gaza, depois de negociações prolongadas que fizeram adiar a votação para esta terça-feira. Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções. O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger. Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis». Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário». Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur. Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné. Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo. «A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução. Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação. O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos. Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais. As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica». Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada. A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Fontes diplomáticas disseram à imprensa que o atraso se deve à recusa da delegação dos Estados Unidos em apoiar «o fim das hostilidades». O texto da resolução também solicita a entrada imediata em Gaza de ajuda humanitária. A votação chegou a estar anunciada para as 20h de ontem, depois para as 22h, acabando por ser adiada para hoje, revelaram fontes diplomáticas â agência France Presse. Esta nova sessão segue-se ao veto aplicado pelos EUA, a 9 de Dezembro, a uma resolução semelhante, exigindo «um cessar-fogo imediato humanitário». No passado dia 12, uma resolução apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres. No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro). Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada. Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat. A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade. Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma». «A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou. O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida». O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política». Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste número incluem-se 355 menores e cerca de 200 mulheres, informou o Clube em comunicado, no qual se dá conta do aumento de crimes das forças de segurança contra os detidos nos últimos 100 dias. «Tortura, maus-tratos, tareias, ameaças de disparo, interrogatórios no terreno, ameaças de violação, bem como utilização de cães e de cidadãos como escudos humanos», revela o texto, citado pela Prensa Latina. Entretanto, esta madrugada as forças de ocupação prenderam mais 23 palestinianos em raides em vários pontos dos territórios ocupados. Já esta manhã, indica a Wafa, as forças israelitas invadiram a Universidade de an-Najah, em Nablus (Norte da Cisjordânia), agrediram vários funcionários da instituição e prenderam 25 estudantes. De acordo com a Al Jazeera, os israelitas alegam que, com a acção, pretendiam pôr fim a actividades de «células do Hamas» na instituição de ensino. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Para o MPPM, está à vista o resultado de décadas de ilegais guerras e agressões no Médio Oriente por parte de Israel, dos EUA, do Reino Unido, de potências da UE e NATO, da mesma forma que estão à vista os perigos a que conduz uma visão de que grandes potências – algumas das quais foram potências coloniais na região – teriam o «direito» de continuar a ditar ordens aos países e povos da região, menosprezando os seus direitos e interesses. «É urgente uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, que recuse quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras», destaca. No que respeita às posições assumidas pelos órgãos de soberania portugueses nesta matéria, o organismo solidário afirma que «contrastam com o que é exigido pela gravidade dos acontecimentos». Ao invés do que tem sido feito até aqui, da parte dos órgãos de soberania portugueses é necessária «uma clara condenação dos crimes de Israel, da cumplicidade evidente dos EUA e da cumplicidade, aberta ou encapotada, da União Europeia». «O futuro Governo português tem de reconhecer o Estado da Palestina e não pode, como tem acontecido até aqui, alimentar a escalada de guerra dos EUA, Reino Unido, UE e NATO na região, que apenas conduz ao abismo», adverte o MPPM. Reiterando a sua solidariedade de sempre para com «a luta de libertação e a resistência do povo palestiniano, em defesa do seu direito a uma pátria soberana e independente, ao pleno respeito pelas suas aspirações e direitos nacionais, à vida», o MPPM saúda as forças democráticas e o movimento popular que, em Portugal e no mundo, têm enchido ruas e praças a dar expressão à solidariedade com a Palestina. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste contexto, as organizações promotoras afirmam a necessidade de «um real processo político respeitador dos direitos nacionais do povo palestiniano», no qual participem os seus representantes legítimos por ele livre e incondicionalmente escolhidos, e que seja conduzido pela ONU, uma vez que «os EUA perderam toda a legitimidade para pretender mediar o processo». Desse processo, defendem, deve resultar a criação de um Estado palestiniano «nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e com garantia do direito de regresso dos refugiados». Publicado na véspera do massacre perpetrado pelas tropas israelitas na Cidade de Gaza contra a população palestiniana que aguardava a chegada de camiões com ajuda alimentar, do qual resultaram pelo menos 112 mortos e 760 feridos, o texto destaca também a necessidade de «uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, com recusa de quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras». Aos órgãos de soberania portugueses, as organizações promotoras exigem «uma clara demarcação dos crimes de Israel e da cumplicidade dos EUA e da União Europeia», e, ao futuro Governo português, o reconhecimento do Estado da Palestina e a recusa em contribuir para alimentar a escalada de guerra na região. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Numa zona onde se estima que estejam cerca de 1,5 milhões de palestinianos deslocados, não foi apontado um número exacto de vítimas. Já esta manhã, algumas fontes referiram que o ataque provocou pelo menos sete mortos. Tanto a Wafa como a Al Jazeera dão conta, igualmente, de intensos bombardeamentos israelitas no Norte de Gaza e em Khan Younis, a sul. Os ataques de ontem terão provocado cerca de 40 mortos no enclave costeiro palestiniano e, de forma provisória, com base nos dados divulgados pelas autoridades de Saúde, a Wafa afirma que, desde o início da agressão israelita ao território, há registo de 33 843 palestinianos mortos, além de 76 575 feridos. Entretanto, os tanques israelitas regressaram a algumas áreas no Norte da Faixa de Gaza de onde haviam saído. Há registo de ataques esporádicos de artilharia contra a população palestiniana, bem como da evacuação forçada dos residentes em Beit Hanoun, onde várias famílias foram obrigadas a sair de escolas onde tinham procurado abrigo. Alguns residentes conseguiram informar a imprensa de que, neste processo, «muitos homens foram presos pelos soldados». Num comunicado conjunto, as organizações Centro Palestiniano para os Direitos Humanos, al-Haq e Centro Al Mezan para os Direitos Humanos alertaram a chamada comunidade internacional para os «ataques generalizados e violentos» contra a população palestiniana e as suas propriedades na Margem Ocidental ocupada. A violência de colonos e militantes de direita israelitas contra palestinianos na Cisjordânia triplicou o ano passado. Até meados de Dezembro, registaram-se 482 ataques, quando em 2017 ocorreram 140. Os números foram divulgados, este domingo, pelo diário israelita Haaretz, que inclui nos ataques dos colonos acções como «espancamentos e lançamento de pedras contra palestinianos, pintar palavras de ordem nacionalistas, anti-árabes e anti-muçulmanas, danificar casas e carros, cortar árvores pertencentes a agricultores palestinianos», revela o Middle East Monitor. Estes tipo de ataques diminuiu bastante em 2016 e 2017, indica o portal referido, acrescentando que, de acordo com o Haaretz, essa diminuição se ficou a dever à «resposta das autoridades israelitas subsequente ao lançamento de uma bomba incendiária contra uma casa na aldeia de Duma», no Norte da Cisjordânia ocupada. Nesse ataque, perpetrado por colonos israelitas em Julho de 2015, perderam a vida três membros da família Dawabsheh, incluindo um bebé de 18 meses. O único sobrevivente foi o filho mais velho, Ahmed, de quatro anos. Após a diminuição da violência dos colonos em 2016 e 2017, que o Haaretz atribui à acção do serviço de segurança israelita, Shin Bet, após o ataque em Duma, as acções violentas dos colonos israelitas aumentaram novamente, de forma exponencial, o ano passado. A 12 de Outubro, Aisha Muhammad Talal al-Rabi, de 47 anos, foi morta perto de Nablus (Norte da Cisjordânia ocupada), quando um grupo de colonos israelitas atacou à pedrada o carro em que seguia com o marido. Então, a agência Wafa referia que colonos e extremistas judeus costumavam atirar pedras contra carros de palestinianos que passavam na estrada onde Aisha foi atacada sem que o Exército israelita, que intensificara a sua presença na região, fizesse algo para os deter. Também se tornaram frequentes os ataques de colonos israelitas a escolas palestinianas, com as autoridades de Ramallah a acusarem os militares israelitas de facultarem protecção aos colonos, assistirem impassíveis aos ataques e raramente fazerem alguma coisa para proteger os palestinianos. Ontem, foram presos «cinco estudantes de yeshivas (seminários judaicos)» em ligação com o assassinato de Aisha al-Rabi. O facto de a ministra da Justiça israelita, Ayelet Shaked, ter telefonado à mãe de um detidos para a apoiar constitui, para o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), «um exemplo chocante da cumplicidade ou complacência das autoridades israelitas» com os «actos de violência dos extremistas judeus contra os palestinianos». Entretanto, a agência Ma'an noticia que, na passada quinta-feira, um grupo de colonos israelitas atacou à pedrada viaturas de palestinianos perto do posto de controlo militar israelita de Zaatara, na região de Nablus, precisamente o local onde Aisha al-Rabi foi morta, em Outubro último. Cerca de 600 mil israelitas vivem em colonatos – considerados ilegais à luz do direito internacional – na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ocupadas. Os chamados «postos avançados», de onde provêm muitos dos atacantes, são também «ilegais» à luz do direito israelita, mas, sublinha o MPPM, «nem por isso deixam de gozar de financiamentos, directos e indirectos, do Estado sionista e da protecção do exército de ocupação». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Os ataques violentos por parte de militares e colonos israelitas têm estado a aumentar em intensidade e escala», denunciam as organizações, revelando que tal ocorre desde sexta-feira passada, quando grupos de colonos israelitas atacaram várias aldeias na Cisjordânia. Desde então, pelo menos quatro palestinianos foram mortos e vários ficaram feridos. Os organismos explicam que os colonos queimaram casas e carros, e roubaram gado durante estes ataques, que ocorrem em coordenação com as tropas israelitas. Exemplo disso, afirmaram, é o facto de colonos e tropas encerrarem, em conjunto, as estradas que dão acesso às aldeias palestinianas que atacam, impondo restrições de movimentos. Ontem, uma representante das Nações Unidas, Ravina Shamdasani, manifestou grande preocupação com esta escalada de violência e disse, em Genebra (Suíça), que as forças israelitas «têm de pôr fim à participação activa e ao apoio aos ataques dos colonos contra os palestinianos». «As autoridades israelitas devem, em vez disso, prevenir a ocorrência de novos ataques», disse, citada pela PressTV. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Umm Mohammed al-Harazeen foi uma das residentes que se aproximaram do hospital, no seu caso, com esperança de saber algo seu marido, desaparecido desde que as forças israelitas entraram em Khan Younis. «Temos andado à procura dele, mas sem êxito», disse à cadeia. A propósito da descoberta da vala comum, a organização US Campaign for Palestinian Rights, que luta pelo fim do genocídio em Gaza e por um cessar-fogo imediato, afirmou que se trata da «prova evidente do genocídio e dos crimes de guerra mais impensáveis». O organismo de defesa dos direitos dos palestinianos sublinhou ainda como estas notícias vêm a público na mesma altura em que o Congresso norte-americano aprovou um novo pacote de ajuda militar a Israel, quando o Estado ocupante «ameaça invadir Rafah numa operação de grande escala para massacrar os palestinianos». Depois da operação em grande escala, na sexta-feira e no sábado, contra o campo de refugiados de Nour Shams, em Tulkarem, durante a qual as forças israelitas mataram pelo menos 14 palestinianos e prenderam dezenas, há registo de diversos ataques noutros pontos da Cisjordânia ocupada. Segundo refere a Wafa, esta madrugada as forças de ocupação invadiram o campo de refugiados de Balata, em Nablus. Também entraram no campo de Shuafat, em Jerusalém Oriental, e atacaram as localidades de Beit Ummar e al-Khalil (Hebron). Há ainda registo de ataques levados a cabo por colonos contra as aldeias de Far'ata, nas imediações de Qalqilya, e Burqa, perto de Ramallah, num contexto de violência crescente contra a população palestiniana na Margem Ocidental ocupada. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Na sequência da retirada israelita dos hospitais al-Shifa e Nasser, no início de Abril, foram descobertas as primeiras valas comuns, com centenas de corpos. Desde então, representantes palestinianos acusaram as forças israelitas de terem executado pessoal médico e doentes durante os assaltos que realizaram aos centros hospitalares – com o argumento de que elementos da resistência palestiniana se escondiam no seu interior. Entretanto, funcionários da Nações Unidas confirmaram que muitas das pessoas enterradas apresentavam indícios de ter sido torturadas e executadas; algumas, inclusive, terão sido enterradas vivas. No final de Abril, a ONU reclamou «uma investigação clara, transparente e credível» sobre as valas comuns. Já esta semana, especialistas dos direitos humanos das Nações Unidas mostraram-se «horrorizados» com a descoberta destes locais, na sequência do assédio das tropas israelitas a várias instalações hospitalares na Faixa de Gaza, e com os «detalhes» dos crimes que neles foram cometidos, referindo-se nomeadamente a mulheres e crianças, «muitas das quais parecem mostrar sinais de tortura e execução sumária», e a «casos possíveis de pessoas enterradas vivas». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Fontes médicas confirmaram, no sábado, a descoberta de mais 80 corpos em três valas comuns no complexo hospitalar de al-Shifa, na Cidade de Gaza, que se juntam aos já encontrados ali e noutros hospitais, após a retirada das tropas israelitas. Ao todo, mais de 520 corpos foram encontrados em sete valas comuns nos últimos meses, sobretudo nos hospitais al-Shifa, Nasser e Kamal Adwan, referiram as fontes, explicando que, na maioria dos casos, num exame à vista, os corpos exumados parecem ser de doentes que foram privados de cuidados médicos. «Encontrámos corpos que foram despedaçados por viaturas israelitas e cabeças sem corpos nas valas comuns do complexo de al-Shifa», disseram as fontes médicas, citadas pela Wafa. O ministério revelou igualmente que havia evidências bastante claras de que algumas das vítimas foram executadas à queima-roupa, apresentando buracos de balas na cabeça e no peito. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Tudo se tornou um alvo da sanha israelita: hospitais e os seus pacientes e equipas médicas; ambulâncias e equipas de socorro; escolas e os seus alunos; centros e colunas de refugiados; os funcionários das agências humanitárias; os jornalistas que relatam a realidade no terreno; as instituições da ONU, como a UNRWA, que são a última linha de esperança para os muitos que tudo perderam; as mesquitas e igrejas», elenca o texto. «É a barbárie à solta», alerta o MPPM, que denuncia não só o facto de Israel estar a usar a fome como arma de guerra, como, «num acto de barbárie inaudita», estar a atacar e matar aqueles que procuram a ajuda alimentar e aqueles que a distribuem. O MPPM destaca que o objectivo da Nakba em curso é o de «completar a expulsão dos palestinianos da totalidade da sua terra histórica, negar-lhes o inalienável direito a ter um Estado na sua própria terra», e que tal «limpeza étnica» é promovida com «a participação e cumplicidade» dos Estados Unidos da América e das potências europeias. Neste contexto, denuncia a particular gravidade das declarações recentes do ministro dos Negócios Estrangeiros português sobre o massacre em curso em Gaza. «Ao invés da compreensão então manifestada em relação a Israel, exigia-se do Governo português uma posição de condenação firme daquela acção criminosa, que devia ser acompanhada pelo fim da cooperação militar com Israel e do reconhecimento do Estado da Palestina, conforme resolução aprovada na Assembleia da República», afirma o texto. Sob o lema «Paz no Mundo! Palestina Livre! Não à Guerra!», o MPPM anuncia mobilizações em Aveiro, Porto, Lisboa e Torres Novas, que se seguem à que esta quarta-feira teve lugar em Coimbra. «Com a situação na Faixa da Gaza a agravar-se ainda mais – se possível – e com as forças belicistas a fazerem soar cada vez mais alto os tambores da guerra, vamos sair à rua nos próximos dias pela paz no mundo, por uma Palestina livre, contra a guerra», declara o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM). Tal como em ocasiões anteriores, a manifestação agendada para ontem à tarde em Coimbra e a acção de solidariedade com a palestina junto à Estação da CP de Aveiro (hoje, às 17h30) são promovidas conjuntamente por MPPM, CGTP-IN, Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e Projecto Ruído – Associação Juvenil. Também o são o cordão humano no Porto, da Praceta da Palestina para a Trindade (sexta-feira, 18h30), a manifestação em Lisboa, entre o Largo José Saramago (Campo das Cebolas) e o Martim Moniz (sábado, 15h), e concentração em Torres Novas (sábado, 17h), no Jardim das Rosas. Em todas estas cidades, revela o MPPM em nota, afirma-se o direito dos povos a viver em paz e o futuro da Humanidade; reclama-se o fim imediato do genocídio do povo palestiniano, e uma Palestina livre e independente; vinca-se a oposição ao militarismo e à guerra. «O mundo assiste, há mais de 200 dias, ao genocídio da população da Faixa de Gaza e à intenção, por parte de Israel, de reocupar e recolonizar este território palestiniano, forçando a expulsão da sua população – como se verificou há 76 anos com a Nakba», alerta o texto, no qual se denuncia que «a barbárie promovida por Israel não conhece limites». «São já mais de 110 mil as pessoas mortas ou feridas, na sua maioria crianças e mulheres. Hospitais, centros de saúde, escolas e instalações das Nações Unidas são transformados em alvos militares e arrasados. O número de jornalistas mortos pelas forças de Israel ultrapassa a centena. Médicos, profissionais de saúde, funcionários das Nações Unidas e de agências humanitárias são mortos como em nenhum outro conflito no mundo», elenca a organização solidária, que alerta para a continuidade do genocídio, «alimentado pelo apoio militar, político e diplomático dos EUA e seus aliados, incluindo a União Europeia». Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis. «A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior», denuncia o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente num comunicado emitido esta quarta-feira. Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram «cerca de 100 mil vítimas – entre mortos, feridos e desaparecidos», o que representa «aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território», afirma, ao elencar aspectos vários do massacre. «A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo – deslocadas e sem casas às quais possam regressar», recorda. Mais de 625 mil estudantes e cerca de 22 500 professores em Gaza foram privados do acesso à educação e de um local seguro, devido à actual ofensiva israelita, afirmou a UNRWA. Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Educação, que ontem se assinalou, a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina) informou que todas as suas escolas no enclave palestiniano permanecem encerradas e que a maioria alberga pessoas deslocadas – que o organismo estima em mais de 1,2 milhões. Desde o início do massacre israelita à Faixa de Gaza, há mais de três meses, mais de 625 mil estudantes e 22 564 professores no território foram privados do acesso à educação e de um local seguro, alertou a UNRWA. Três em cada quatro edifícios escolares foram atingidos na Faixa de Gaza, bem como inúmeras instituições do ensino superior, destaca a agência das Nações Unidas, que se refere igualmente às dificuldades crescentes de acesso à educação na Margem Ocidental ocupada. De acordo com o documento, pelo menos 782 mil estudantes na Cisjordânia ocupada foram afectados por restrições de movimentos, aumento da violência e receio de ataques por parte dos colonos e das forças israelitas desde Outubro. Por seu lado, o Ministério palestiniano da Educação refere, via Wafa, que 4551 estudantes foram mortos e 8193 ficaram feridos no contexto da mais recente agressão israelita aos territórios palestinianos, a grande maioria dos quais na Faixa de Gaza. A tutela refere ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 231 professores e administradores escolares, enquanto 756 ficaram feridos. Nesse mesmo período, desde 7 de Outubro, o ministério registou seis docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia. Num outro comunicado, já emitido esta quinta-feira, a UNRWA afirma que os «ataques persistentes a espaços civis em Khan Younis [Sul da Faixa de Gaza] são totalmente inaceitáveis e devem parar imediatamente». A agência das Nações Unidas denuncia a situação de combate nas imediações dos hospitais e dos abrigos que acolhem os deslocados, com as pessoas presas lá dentro e as operações de salvamento impedidas. Bombardeamentos israelitas a um centro da UNRWA, onde estão abrigadas milhares de pessoas deslocadas, provocaram pelo menos 12 mortos e 75 feridos, confirmou o organismo, que ontem, pela voz do seu comissário-geral, Philippe Lazzarini, classificou o ataque como um «desrespeito flagrante pelas regras básicas da guerra». «O complexo é uma instalação da ONU claramente assinalada e as suas coordenadas foram partilhadas com as autoridades israelitas, tal como fazemos com todas as nossas instalações», sublinhou o responsável, de acordo com o qual pelo menos 30 mil pessoas se encontram no local. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste mesmo contexto, lembra que «hospitais, ambulâncias, escolas, centros de acolhimento de refugiados e jornalistas são directamente alvo de ataques militares israelitas» e que «centena e meia de funcionários das agências humanitárias da ONU foram mortos, o maior número em qualquer conflito». À sombra destes «terríveis acontecimentos em Gaza, os militares e colonos israelitas impõem, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um reino de terror, com assassinatos, detenções em massa, deslocações forçadas e a destruição de equipamentos de saúde e outras infra-estruturas físicas», lê-se no texto, que afirma a urgência de que, em toda a Palestina, «a matança tem de ser travada, e travada já». Nesse sentido, acrescenta: «O cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária são as exigências imediatas e inadiáveis. Têm de ser acompanhados pela reconstrução de Gaza e pelo fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.» O MPPM entende que a «catástrofe do povo palestiniano é o resultado de acções intencionais» e que «o objectivo israelita é a sua expulsão de todo o território histórico da Palestina, completando assim a limpeza étnica dos palestinos que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948». A este propósito, o MPPM lembra as declarações, «com linguagem abertamente racista, de numerosos dirigentes israelitas». A título de exemplo, o «ministro da Agricultura gaba-se da "Nakba de Gaza"» e «o ministro do Património defende o uso de uma bomba nuclear em Gaza». Saudando o governo sul-africano pela decisão de instar o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da Haia a pronunciar-se sobre a violação por Israel da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, bem como as «medidas provisórias» decretadas pelo TIJ, o organismo solidário afirma que «Israel tem de ser obrigado a respeitar a legalidade internacional e responsabilizado pelos seus crimes». «Os crimes de Israel apenas são possíveis graças à impunidade de que goza, graças ao apoio incondicional que recebe, em primeiro lugar dos Estados Unidos da América, mas também do Reino Unido e das principais potências da União Europeia» (UE), declara o MPPM. A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, disse esta quinta-feira que «as atrocidades por parte do Exército de Israel devem parar». Numa conferência de imprensa em Madrid, a relatora das Nações Unidas disse não ter perfil para obrigar a ONU a exercer maior pressão sobre a chamada comunidade internacional, mas «as atrocidades cometidas contra crianças, idosos, mulheres e civis em geral por parte do Exército de Israel devem cessar». «Sinto-me devastada perante o maior conflito que testemunhei na minha vida e é mais urgente que nunca abordá-lo na base dos crimes de guerra, da brutalidade injustificável do Exército israelita, disse Albanese. «Nada justifica o que Israel fez», frisou a relatora das Nações Unidas na cidade espanhola. «Israel fez uma série de coisas que são profundamente ilegais», declarou, sublinhando que a entidade sionista tem o dever de respeitar o direito internacional humanitário «para proteger as pessoas que não estão activamente envolvidas em combate, civis, prisioneiros de guerra, doentes e feridos». Pelo menos 80 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas como consequência dos bombardeamentos israelitas no enclave costeiro palestiniano nas últimas horas. A Faixa de Gaza, debaixo de fogo há 103 dias, foi alvo de ataques em diversos pontos do território na noite de ontem e madrugada de hoje. Fontes médicas revelaram que as equipas de protecção civil e as ambulâncias conseguiram recuperar 25 cadáveres e dezenas de pessoas feridas após os ataques aéreos israelitas contra o Bairro de Daraj, na Cidade de Gaza. Outras equipas conseguiram recuperar os corpos de sete vítimas de um ataque a Khan Younis, refere a agência Wafa. A artilharia israelita atacou os bairros de al-Manara e Batn al-Sameen, bem como o centro e sul de Khan Yunis, além do campo de refugiados de Jabalia, acrescentou a fonte, que dá conta de outros ataques, por toda a geografia do território, do Porto de Gaza, no Norte, a Rafah, no Sul, onde se concentram centenas de milhares de pessoas deslocadas, à espera de comida e ajuda humanitária. A agência alerta que um grande número de vítimas permanece sob os escombros dos edifícios e nas estradas, sem que as ambulâncias e as equipas de protecção civil lhes consigam aceder. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou esta quinta-feira que o seu país jamais estará «entre os indiferentes perante o genocídio» do povo palestiniano por Israel. Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado reafirmou «o firme apoio» da Ilha ao processo apresentado pela África do Sul no Tribunal de Internacional de Justiça, em Haia, contra Israel «pelos crimes e actos genocidas cometidos contra o povo palestiniano». À sua breve mensagem, o presidente cubano anexou a declaração emitida também esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Minrex) do país caribenho, de apoio a um processo jurídico que «deve ser entendido e atendido como um apelo urgente a travar os horríveis crimes internacionais de genocídio, contra a humanidade e apartheid» perpetrados pelo Estado sionista de Israel. No texto, a diplomacia cubana manifesta a sua «profunda preocupação com a contínua escalada de violência por parte de Israel nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional». Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children. Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada. «Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados. «O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou. Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre. O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal. Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas. O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa. A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas. O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista. Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita. Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período. O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia. O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina). Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas. De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais. O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza. Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa. Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij. Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas. Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Há cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados. Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou. Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã. Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos. No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros. Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu. «O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave». Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou. Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa. De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Expressa ainda, mais uma vez, a condenação enérgica dos «assassinatos de civis, especialmente de mulheres, crianças e trabalhadores humanitários do sistema das Nações Unidas», bem como dos «bombardeamentos indiscriminados contra a população civil palestiniana» e da «destruição de casas, hospitais e infra-estruturas civis». «Israel continua a actuar com total impunidade porque conta com a protecção cúmplice dos Estados Unidos, que obstrui e veta de forma reiterada a acção do Conselho de Segurança, o que mina a paz, a segurança e a estabilidade no Médio Oriente e a nível mundial», destaca. O documento recorda igualmente que «a República de Cuba é Estado Parte, desde 1953, da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e, em conformidade com os compromissos adquiridos nesse contexto, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio». A declaração do Minrex sublinha que, «apesar dos reiterados apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, desde há 75 anos que a prática de um crime de genocídio tem vindo claramente a ganhar forma, que actualmente adquire proporções extremas». O actual contexto, afirma a diplomacia, «exige a acção conjunta dos povos e governos do mundo, para travar de imediato o extermínio indiscriminado de crianças, mulheres e população civil em geral». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Pelo sexto dia consecutivo, mantém-se o corte total dos serviços de telecomunicações e Internet na Faixa de Gaza, devido à agressão israelita em curso. Segundo refere a agência palestiniana, é a sétima vez que os serviços de comunicações são cortados por completo no enclave desde 7 de Outubro. Entretanto, já esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que, nas últimas 24 horas, foram mortas 163 pessoas e 350 ficaram feridas em Gaza. De acordo com a entidade, desde 7 de Outubro, como consequência da agressão israelita, foram mortas no território pelo menos 24 448 pessoas e ficaram feridas 61 504. Ontem, o Ministério palestiniano da Educação emitiu um comunicado, no qual informa que 4368 estudantes foram mortos e 8101 ficaram feridos desde o início dos mais recentes ataques israelitas, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada. A tutela referiu ainda que foram mortos 231 professores e administradores escolares, nesse período, enquanto 756 ficaram feridos e 71 foram detidos (na Margem Ocidental). O documento destaca o facto de a ocupação ter bombardeado ou vandalizado 346 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 281 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina). Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 42 escolas. Segundo refere a Wafa, quatro palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos num ataque ao Bairro de al-Tammam, em Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada). Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children. Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada. «Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados. «O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou. Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre. O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal. Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas. O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa. A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas. O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista. Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita. Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período. O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia. O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina). Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas. De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais. O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza. Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa. Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij. Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas. Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Há cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados. Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou. Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã. Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos. No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros. Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu. «O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave». Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou. Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa. De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O Crescente Vermelho palestiniano confirmou que recuperou os corpos das quatro vítimas mortais do ataque israelita, que se inseriu numa operação de grande envergadura, desde as 4h30 da madrugada, contra a cidade de Tulkarem e o seu campo de refugiados. Durante a operação, refere a Wafa, soldados israelitas vandalizaram e destruíram propriedades e infra-estruturas de palestinianos, e registaram-se intensos confrontos entre os residentes e as forças de ocupação. Também esta madrugada, indica a Al Jazeera, outros três palestinianos foram mortos pelas forças sionistas no campo de refugiados de Balata, em Nablus, no meio de um intenso dispositivo, que incluía mais de 30 viaturas militares. Nos raides desta madrugada, pelo menos 85 palestinianos foram detidos, indica a mesma fonte. Entre estes, encontram-se 40 trabalhadores oriundos de Gaza a trabalhar na Cisjordânia ocupada. Com estas detenções, que tiveram lugar em Ramallah, Qalqilya, al-Khalil (Hebron), Jerusalém, Tulkarem, Jericó e Belém, sobe para quase 6000 o número de palestinianos presos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Em vez disso, o que aconteceu foram mais de 100 dias de bombardeamentos implacáveis – utilizando 6000 bombas por semana nas primeiras duas semanas, bombas de 1000 quilos, em zonas densamente povoadas», disse, citada pela PressTV. «A maior parte dos hospitais tornou-se disfuncional. Um bom número deles, os principais, foram fechados, bombardeados ou tomados pelo Exército», acrescentou Albanese, alertando que «as pessoas estão a morrer agora não apenas por causa das bombas, mas também porque não existem infra-estruturas de saúde suficientes para curar as suas feridas». «É chocante o número de crianças que são amputadas todos os dias, um ou dois membros. Durante os primeiros dois meses desta [guerra], 1000 crianças foram amputadas sem anestesia. É uma monstruosidade», denunciou. A relatora independente chamou ainda a atenção para as condições infra-humanas em que vive a população deslocada no enclave palestiniano, para a fome, a sede, o frio, os cortes de electricidade que têm de enfrentar, além das humilhações próprias das práticas israelitas de colonização. Defendeu que a maior parte dos países ocidentais não assume a responsabilidade de proteger Gaza, limitando-se a equiparar a agressão israelita aos ataques da resistência palestiniana, num contexto em que os ataques israelitas mataram pelo menos 24 620 pessoas (incluindo mais de uma centena de jornalistas) e deixaram feridas pelo menos 61 830, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério palestiniano da Saúde. Neste sentido, ao intervir na sede do Parlamento Europeu em Madrid, Albanese criticou a passividade da Europa e admitiu que «a realidade política será muito difícil de mudar» se os países com capacidade de pressionar Israel (especialmente os Estados Unidos) não derem um passo para exercer maior pressão. Também dirigiu críticas ao Egipto, de onde chegam informações bastante preocupantes, como a cobrança de milhares de dólares a alguns palestinianos que tentam atravessar a fronteira. Em seguida, indica a Prensa Latina, Albanese participou numa iniciativa com Manu Pineda, deputado comunista espanhol que preside à Delegação para as Relações com a Palestina no Parlamento Europeu. Com o lema «Palestina, o direito a existir», a iniciativa contou também com as intervenções da ministra espanhola da Juventude e Infância, Sira Rego, e da directora do diário espanhol Público, Virginia Pérez Alonso. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Tal apoio, denuncia, ficou patente de «forma chocante durante estas semanas de violência genocida» nos sistemáticos vetos dos EUA à mera exigência pelo Conselho de Segurança da ONU de um cessar-fogo humanitário; nas proibições e perseguições em múltiplos países da UE à expressão de solidariedade com o povo e a causa palestiniana; no apoio militar dos EUA e seus aliados a Israel; nas declarações dos EUA e de grandes potências europeias contra a iniciativa da África do Sul junto do TIJ; na persistente recusa em tomar medidas efectivas para travar os crimes de Israel; no fazer de contas que não se ouvem as declarações abertamente racistas e genocidas do governo fascizante de Israel. «E patente também na criminosa decisão de vários países de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos que assegura parte importante do trabalho humanitário no terreno e da qual depende hoje quase toda a população de Gaza», sublinha o texto. «Este ataque à UNRWA, para mais no contexto de catástrofe que se vive nos territórios palestinianos ocupados, é não apenas um novo castigo colectivo sobre todo um povo, como é um acto de aberta cumplicidade com o genocídio e a tentativa de limpeza étnica que Israel está a levar a cabo, por parte dos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Finlândia e outros países que anunciaram a cessação do financiamento», acrescenta. «Não estamos perante impotência, mas perante cumplicidade», aponta o MPPM, sublinhando como «é chocante, e revelador, o contraste com a vaga de sanções, bloqueios, pressões que estas mesmas potências aplicaram e aplicam de forma generalizada noutros contextos». No documento, declara-se a necessidade de «travar a escalada de guerra e impedir que a catástrofe do povo palestiniano se estenda a todo o Médio Oriente», pondo fim aos sistemáticos bombardeamentos e à presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países da região, e travando a lógica de confrontação em curso com o Irão. A propósito das operações militares ilegais, desencadeadas por EUA e Reino Unido, com bombardeamentos sobre o Iémen, «cujo povo já sofreu os efeitos devastadores de uma guerra de muitos anos, conduzida com o apoio dessas mesmas potências», o texto sublinha que a operação naval no Mar Vermelho não apenas é incapaz de alcançar os objectivos proclamados, como ilude a questão de fundo: a de que os ataques a navios no Mar Vermelho são consequência directa da chacina israelita em Gaza e da conivência com essa chacina. Reafirmando a necessidade de um cessar-fogo permanente, do fim do cerco a Gaza e do início da sua reconstrução, o MPPM sublinha que «a catástrofe que se abateu sobre o povo palestiniano desde Outubro de 2023 vem na sequência da catástrofe que esse povo vive desde 1948». «Se há algo que fica provado pelos acontecimentos destes meses, é que não haverá paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos legítimos e inalienáveis direito do povo palestiniano a ter um Estado soberano e independente em território da Palestina», afirma, sendo para tal necessário dar andamento a um real processo político que respeite os direitos nacionais do povo palestiniano. «O genocídio que está a ser cometido por Israel contra o povo palestiniano e os riscos de guerra generalizada no Médio Oriente exigem que nada fique igual a partir de agora», declara o documento, defendendo que «todos os governos, todos os países, têm de assumir as consequências dos factos que vivemos» – não apenas em termos das suas relações com Israel, mas de forma mais geral. As forças israelitas mataram 112 jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos nos primeiros 100 dias da agressão à Faixa de Gaza, revelou este domingo fonte sindical. Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos afirmou que as forças de ocupação israelitas continuam a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar. De acordo com o comité de liberdades da organização, a mais recente vítima foi o fotógrafo e operador de câmara Yazan al-Zuweidi, que trabalhava para o canal egípcio Al-Ghad e foi morto, este domingo, pela ocupação israelita no enclave costeiro. O organismo afirma que o assassinato de jornalistas por parte das forças militares de ocupação é parte das suas «tentativas de destruir a verdade do genocídio cometido contra o povo palestiniano em geral, particularmente na Faixa de Gaza», revela a Wafa. Destaca, além disso, os elevados riscos que os trabalhadores do sector correm, as condições extremamente complexas e difíceis em que vivem, bem como o facto de as suas famílias não serem poupadas. Neste contexto, alertou para as tentativas de Israel de «falsificar e fabricar acusações contra eles», de modo a justificar os seus assassinatos e a colocar entraves a qualquer processo judicial futuro, a nível internacional, que «responsabilize Israel por estes crimes». Os ataques israelitas das últimas horas contra o enclave costeiro palestiniano provocaram dezenas de mortos entre a população civil, revela a Wafa com base em fontes médicas e da imprensa. Os bombardeamentos tiveram impacto nas zonas Norte, Centro e Sul do território, com particular incidência em Khan Younis e, na região central, em Deir al-Balah e nos campos de refugiados de al-Bureij, al-Maghazi e Nuseirat, indica a Al Jazeera. Esta última fonte dá eco ao mais recente relatório do Ministério da Saúde, de acordo com o qual pelo menos 132 pessoas foram mortas e 252 ficaram feridas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques. Dados preliminaries apontam para 24 100 mortos e 60 834 feridos desde 7 de Outubro, no contexto da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano. Segundo revelou este domingo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o Exército e a Polícia israelitas prenderam 5875 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro último. O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza. Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade». «É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV. Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome». «Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização. O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade. Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697. A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas. Nas últimas 24 horas, pelo menos 241 pessoas foram mortas no enclave, reportou o Ministério palestiniano da Saúde. A ONU manifestou preocupação com os «bombardeamentos continuados» israelitas. Seif Magango, representante do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com a continuação dos bombardeamentos, pelas forças israelitas, nas regiões Centro e Sul da Faixa de Gaza. Magango afirmou em nota, ontem, que era «alarmante que o intenso bombardeamento» ocorresse após as forças israelitas terem ordenado «aos residentes do Sul de Wadi Gaza que se mudassem para o Sul de Gaza e Tal al-Sultan, em Rafah». O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade. «A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba. Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana. O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina. Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco. Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco. Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais. Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas. O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco. A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional». Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente. Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo». Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria. Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco. Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas. Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque. De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023. Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa. «Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa. Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais. Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa. Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem. Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro. Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais. Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário». Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro. O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente». «Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo. O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto». Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões. A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo. O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana. O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição. As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria. De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local). A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas. Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada. Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco . Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido. A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco. As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais. Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco. O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital. Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital. No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios. Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete. O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional. Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa. «Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA. «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério. Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco. «Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa. Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais. Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco. A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa. A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah. A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais. Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio. O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação. Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011. O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional. Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes. Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos. O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco. No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso». «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis». Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis. Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais. As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região». Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados». «Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos». Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos. «As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério. Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete. O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional. Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa. «Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA. «O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério. Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco. «Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa. Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais. Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco. A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa. A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah. A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais. Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio. O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação. Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011. O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional. Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes. Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos. O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco. No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas. Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias). Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria. Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares. A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país. «Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério. Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio». O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem». Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias. Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad. Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Após o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana. No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região». Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Como o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco. Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos. Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais. Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Entre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio. A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs. Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia. Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Nos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados. Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante. O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio. Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês. Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas. Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade». Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional. O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano. Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo. Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel. Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente. A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita. O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Numa reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano». Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos». Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco». «Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento. Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo». O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro. Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas. Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas. As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Além disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse. Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas». Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter. Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano. Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas». Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções. O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger. Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis». Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário». Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur. Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné. Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo. «A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução. Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação. O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos. Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais. As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica». Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada. A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou. Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria». Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa. Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte. O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O responsável disse ainda que a Força Aérea israelita realizou pelo menos 50 ataques no Sul do enclave costeiro nos dias 24 e 25 de Dezembro, incluindo três campos de refugiados na região central: al-Bureij, Nuseirat e al-Maghazi. Os ataques aéreos e de artilharia das forças de ocupação prosseguiram esta quarta-feira, voltando a incluir os três campos de refugiados referidos no Centro do território. Dezenas de civis palestinianos foram mortos e um número indeterminado ficou debaixo dos escombros, refere a Wafa. A agência dá igualmente conta de intensos bombardeamentos israelitas a Sul, nas imediações de Rafah e Khan Younis, e no Norte do território, em diversos bairros da Cidade de Gaza, como al-Shuja'iya, al-Tuffah e al-Saftawi. Por seu lado, a Al Jazeera referiu, com base nos dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, que pelo menos 241 pessoas foram mortas e 382 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques sionistas. A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses. Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023. Nos dias que antecedem o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, a Samidoun pede a todos os amigos do povo palestiniano que unam esforços em prol da libertação dos presos e do país. A 17 de Abril celebra-se o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos e, tal como tem feito noutras ocasiões, também este ano a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos) convidou os amigos do povo palestiniano, organizações preocupadas com a justiça na Palestina e comunidades árabes e palestinianas a unirem-se e participarem numa «semana de acção». Cada organização que queira participar pode comunicar à Samidoun as suas iniciativas usando o portal, a página de Facebook ou as conta de Twitter e Instagram da organização. O objectivo é, segundo a rede solidária, «juntar esforços para apoiar os presos e lutar juntos pela sua libertação e a da Palestina». Desde dia 10, a Rede tem estado a dar ênfase a diferentes temas em cada dia – por vezes a mais que uma questão ou figura num dia –, com o propósito de chamar a atenção para a «causa da luta dos presos palestinianos» e aspectos a ela ligados. Exemplo disso são os vídeos, acompanhados de extensa informação, sobre: o preso Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), líder revolucionário e diregente do movimento nacional de libertação; a presa Khalida Jarrar, feminista, defensora dos direitos dos presos palestinianos e militante da FPLP; o preso Georges Abdallah, comunista libanês e lutador pela libertação da Palestina preso em França há 35 anos. Na nota a propósito da «semana de acção para a libertação palestiniana», a Samidoun afirma que «há aproximadamente 5000 presos palestinianos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias». «O encarceramento de palestinianos é um ataque colonialista ao povo palestiniano», defende a organização, sublinhando que o encarceramento «atinge quase todas as famílias palestinianas na Margem Ocidental, em Jerusalém, na Faixa de Gaza, nos territórios ocupados em 1948 e até no exílio e na diáspora». A defesa dos prisioneiros palestinianos e a exigência da sua imediata libertação são não apenas «uma necesidade humanitária, num momento em que as suas vidas estão grande em risco devido à Covid-19, mas também um imperativo político para todos os que se preocupam com a Justiça para a Palestina», destaca o texto. A libertação dos presos – afirma a Samidoun – é fundamental para «a vitória do povo palestiniano e a libertação da Palestina». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Jarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021). Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021. As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção. Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O Gabinete de Imprensa do Governo palestiniano em Gaza denunciou que vários corpos foram entregues «mutilados», acusando as forças de ocupação de «terem removido deles órgãos vitais», indica ainda a Al Jazeera. Entretanto, a Wafa informou que as forças israelitas mataram seis jovens palestinianos (um deles menor) no campo de refugiados de Nour Shams, nas imediações de Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada), onde realizaram uma nova operação de grande envergadura, esta madrugada. De acordo com as autoridades palestinianas, o número de mortos em resultado da mais recente agressão israelita é superior a 21 mil (300 dos quais na Margem Ocidental ocupada) e o número de feridos ronda os 60 mil (55 mil dos quais na Faixa de Gaza). Por seu lado, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos revelou que, desde 7 de Outubro, as forças de ocupação prenderam na Cisjordânia pelo menos 4795 pessoas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. As forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza. As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias). Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo. Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba. Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres. De acordo com a agência Wafa, mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência dos bombardeamentos israelitas das últimas horas, incluindo o jornalista Adel Zourub. Os ataques sionistas desta madrugada concentraram-se no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis e Rafah, onde faleceu o jornalista Adel Zourub. De acordo com os dados da agência oficial, Zourub é o 94.º jornalista ou trabalhador da comunicação social a ser morto desde o início da agressão israelita, a 7 de Outubro. Com ele, foram mortas 14 pessoas em três casas da família Zourub bombardeadas pelo Exército israelita. No dia anterior, foi assassinada a jornalista palestiniana Haneen Ali al-Qashtan, juntamente com vários membros da sua família, na sequência de um bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, na região central do território. Na sexta-feira passada, foi morto Samer Abudaqa, operador de câmara da cadeia Al Jazeera, durante um ataque israelita contra Khan Younis. Desde que começou o mais recente massacre israelita na Faixa de Gaza, mais de meia centena de sedes do sector foram atacadas pelas forças israelitas, incluindo escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência noticiosa Ma’an, ou dos jornais Al Quds e Al Ayyam, revelou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos. Por seu lado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP) revelou, ontem, que as forças de ocupação prenderam pelo menos 46 jornalistas, desde 7 de Outubro. Sem contar com a mortandade desta noite e madrugada, porque os dados foram divulgados ontem à tarde, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que 19 453 palestinianos foram mortos como consequência dos ataques israelitas e que o número de feridos reportados ascende a 52 286 (sem contar com a Cisjordânia ocupada). A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina promove a realização de um cordão humano em Lisboa, este sábado, dia em que tem lugar uma sessão pública solidária em São João da Madeira. A iniciativa promovida pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) tem lugar esta tarde, às 14h30, em Lisboa. Trata-se de um cordão humano «em defesa dos direitos humanos, com um percurso de solidariedade e esperança, desde o Hospital de Santa Maria, passando pela Embaixada dos Estados Unidos e pela Embaixada de Israel, até à Maternidade Alfredo da Costa», afirma-se no texto associado ao evento. Com a acção solidária, a PUSP reafirma a exigência de um cessar-fogo imediato e permanente, o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza; bem como o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina. «Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz», afirmam. Igualmente hoje, pelas 15h30, tem lugar no Auditório José Afonso (Sindicato do Calçado), em São João da Madeira, uma sessão pública, dinamizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e devotada à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente». O encontro desta tarde conta com a participação do historiador Manuel Loff e de João Rouxinol (da direcção nacional do CPPC). Também em solidariedade com o povo palestiniano e dedicado à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente» é o cordão humano agendado para a próxima terça-feira, às 18h, entre o largo da estação de metro da Trindade e a Avenida dos Aliados, informa o CPPC na sua página de Facebook. Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções. O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger. Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis». Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário». Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur. Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné. Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo. «A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução. Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação. O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos. Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais. As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica». Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada. A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A iniciativa, que volta a assinalar nas ruas do Porto a urgência do fim dos massacres e de um cessar-fogo imediato, bem como da ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza, é, como outras que tiveram lugar recentemente, promovida de forma conjunta pelo CPPC, o MPPM, a CGTP-IN e o Projecto Ruído. Estas mesmas organizações já anunciaram, também, uma manifestação em Lisboa, no dia 14 de Janeiro. «É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU», afirma o CPPC a propósito da aprovação de uma resolução favorável a um cessar-fogo, na Assembleia Geral das Nações Unidas. Mais de 19 mil palestinianos foram mortos no decorrer da agressão israelita, desde 7 de Outubro, contra a Faixa de Gaza e também contra a Cisjordânia ocupada. Ontem ao fim do dia, o Ministério palestiniano da Saúde apontou, de forma arredondada, para 18 700 mortos na Faixa de Gaza e 287 na Margem Ocidental ocupada. Entrentanto, os bombardeamentos e ataques israelitas desta madrugada em vários pontos do enclave costeiro provocaram dezenas de mortos, indica a agência Wafa. O Ministério revelou ainda que o número de feridos ronda os 55 mil, 3430 dos quais na Cisjordânia ocupada. Os desaparecidos debaixo dos escombros dos edifícios arrasados não têm conta certa. A agência Wafa já se referiu por diversas vezes a «vários milhares». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No que respeita a ataques contra o sistema de saúde, o Ministério afirmou que a ocupação sionista «continua a cometer crimes sistemáticos de genocídio», que provocaram a morte de 310 membros do pessoal médico, a destruição de 102 ambulâncias, além da detenção de 93 funcionários, refere a TeleSur. A tutela indicou ainda que foram bombardeados 138 centros de saúde e que 22 hospitais e 52 centros de cuidados médicos ficaram inoperacionais. Nos centros de acolhimento, o Ministério registou 350 mil casos de doenças infecciosas, pelo que fez um apelo à chamada comunidade internacional para que proporcione condições de vida às pessoas nestes centros, em que se incluem mais de 700 mil crianças e jovens, 50 mil mulheres grávidas e 350 mil pacientes crónicos. O Conselho de Segurança da ONU vai retomar hoje o debate sobre uma moção, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, para pedir um cessar-fogo em Gaza, depois de negociações prolongadas que fizeram adiar a votação para esta terça-feira. Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções. O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger. Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis». Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário». Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur. Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné. Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo. «A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução. Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação. O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos. Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais. As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica». Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada. A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Fontes diplomáticas disseram à imprensa que o atraso se deve à recusa da delegação dos Estados Unidos em apoiar «o fim das hostilidades». O texto da resolução também solicita a entrada imediata em Gaza de ajuda humanitária. A votação chegou a estar anunciada para as 20h de ontem, depois para as 22h, acabando por ser adiada para hoje, revelaram fontes diplomáticas â agência France Presse. Esta nova sessão segue-se ao veto aplicado pelos EUA, a 9 de Dezembro, a uma resolução semelhante, exigindo «um cessar-fogo imediato humanitário». No passado dia 12, uma resolução apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. A entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres. No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro). Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada. Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat. A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade. Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma». «A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou. O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida». O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política». Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste número incluem-se 355 menores e cerca de 200 mulheres, informou o Clube em comunicado, no qual se dá conta do aumento de crimes das forças de segurança contra os detidos nos últimos 100 dias. «Tortura, maus-tratos, tareias, ameaças de disparo, interrogatórios no terreno, ameaças de violação, bem como utilização de cães e de cidadãos como escudos humanos», revela o texto, citado pela Prensa Latina. Entretanto, esta madrugada as forças de ocupação prenderam mais 23 palestinianos em raides em vários pontos dos territórios ocupados. Já esta manhã, indica a Wafa, as forças israelitas invadiram a Universidade de an-Najah, em Nablus (Norte da Cisjordânia), agrediram vários funcionários da instituição e prenderam 25 estudantes. De acordo com a Al Jazeera, os israelitas alegam que, com a acção, pretendiam pôr fim a actividades de «células do Hamas» na instituição de ensino. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Para o MPPM, está à vista o resultado de décadas de ilegais guerras e agressões no Médio Oriente por parte de Israel, dos EUA, do Reino Unido, de potências da UE e NATO, da mesma forma que estão à vista os perigos a que conduz uma visão de que grandes potências – algumas das quais foram potências coloniais na região – teriam o «direito» de continuar a ditar ordens aos países e povos da região, menosprezando os seus direitos e interesses. «É urgente uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, que recuse quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras», destaca. No que respeita às posições assumidas pelos órgãos de soberania portugueses nesta matéria, o organismo solidário afirma que «contrastam com o que é exigido pela gravidade dos acontecimentos». Ao invés do que tem sido feito até aqui, da parte dos órgãos de soberania portugueses é necessária «uma clara condenação dos crimes de Israel, da cumplicidade evidente dos EUA e da cumplicidade, aberta ou encapotada, da União Europeia». «O futuro Governo português tem de reconhecer o Estado da Palestina e não pode, como tem acontecido até aqui, alimentar a escalada de guerra dos EUA, Reino Unido, UE e NATO na região, que apenas conduz ao abismo», adverte o MPPM. Reiterando a sua solidariedade de sempre para com «a luta de libertação e a resistência do povo palestiniano, em defesa do seu direito a uma pátria soberana e independente, ao pleno respeito pelas suas aspirações e direitos nacionais, à vida», o MPPM saúda as forças democráticas e o movimento popular que, em Portugal e no mundo, têm enchido ruas e praças a dar expressão à solidariedade com a Palestina. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, o MPPM sublinha a necessidade urgente de «um cessar-fogo imediato e permanente» na Palestina, sem deixar de chamar a atenção para o contexto mais amplo em que se insere, o Médio Oriente, onde «Israel multiplica as agressões» a vários países, «numa escalada de confrontação que adensa ainda mais a situação de tensão e conflito na região». «Não queremos novas frentes de confrontação e guerra no mundo», afirma, explicando que «mais guerra significa mais morte, sofrimento e destruição. E significa menos educação, menos saúde, menos habitação, menos segurança social, menos direitos, menos liberdade, menos justiça». Declarando a necessidade de «recolocar a paz no centro da agenda mundial» e de «reafirmar o primado dos princípios da carta da ONU e do direito internacional», o MPPM diz ainda que ao governo português incumbe «a obrigação constitucional de tomar iniciativas no plano internacional que visem a solução pacífica dos conflitos internacionais, o direito dos povos à autodeterminação e o respeito pela soberania e independência dos estados». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Os «crimes sem limites de Israel» e «o seu total desrespeito» por normas do direito internacional e pelas mais elementares normas de conduta humana «estão a ter o efeito contrário ao pretendido», declara o movimento solidário, sublinhando que «a determinação e resistência do povo palestiniano assumem proporções heróicas, que ficarão para a História», e que a «solidariedade dos povos com o povo palestiniano atinge dimensões sem precedentes». Em termos imediatos, afirma, a urgência consiste em impor o cessar-fogo permanente, impor o livre acesso de toda a ajuda humanitária à Faixa de Gaza, e obrigar à retirada israelita de todos os territórios ocupados. «É inadiável obrigar a que, de uma vez por todas, se cumpram as muitas promessas – sempre traídas – de reconhecimento dos direitos nacionais do povo palestiniano», afirma o MPPM, frisando que «a Nakba de 2023-2024 tem de ser um ponto de viragem na história da Questão Palestiniana». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Os alvos foram zonas habitacionais na Cidade de Gaza e no Norte do enclave, bem como vários pontos na região central e meridional, como Khan Younis e Rafah. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, entre 7 de Outubro e ontem foram mortos 35 456 palestinianos, a maior parte dos quais mulheres e crianças, na sequência da agressão israelita à Faixa de Gaza. No entanto, a tutela adverte que este número é muito maior, uma vez que há milhares de vítimas sob os escombros. O número de feridos registado é de 79 476. A agência da ONU para os refugiados palestinianos (Unrwa) revelou no sábado que cerca de 800 mil palestinianos fugiram de Rafah desde o início da ofensiva terrestre israelita, há duas semanas. Philippe Lazzarini, comissário-geral da organização, advertiu que não há zonas seguras em Gaza e sublinhou que, desde o início da guerra no território, «os palestinianos foram obrigados a fugir múltiplas vezes em busca de uma segurança que nunca encontraram». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Esta crueldade, juntamente com o flagrante desafio ao direito e ao sistema internacionais, é inaceitável», frisou a relatora das Nações Unidas, para quem a guerra no enclave palestiniano só terá fim mediante pressão externa. Na sua conta de Twitter (X), Albanese afirmou que «Israel deve enfrentar sanções, justiça, suspensão de acordos, comércio, associações e investimentos, bem como a participação em fóruns internacionais». De acordo com o Monitor Euro-Mediterrânico dos Direitos Humanos (Euro-Med), Israel bombardeou Rafah mais de 60 vezes no espaço de 48 horas, depois de o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) ter decretado, na sexta-feira, o fim das operações militares nessa região do enclave. MPPM, CPPC, CGTP-IN e Projecto Ruído associam-se na convocatória de uma concentração, esta terça-feira, às 18h, no Rossio, em Lisboa, em defesa do reconhecimento do Estado da Palestina. Também «por uma Palestina livre, pelo fim do genocídio e pelo fim da impunidade». Numa nota publicada pelo MPPM, afirma-se que é «tempo de Portugal, seguindo o exemplo de Noruega, Espanha e Irlanda — e de 143 outros países-membros da ONU, entre os quais 18 europeus —, reconhecer formalmente o Estado da Palestina, apoiando o seu povo na luta pelos seus direitos nacionais imprescritíveis, por uma existência digna e soberana». Nela, o organismo lembra a recomendação da Assembleia da República, aprovada em 2014, que instou o Governo a reconhecer o Estado da Palestina, bem como o facto de a Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 7.º, consagrar o respeito pelos direitos humanos e pelo direito dos povos à autodeterminação, e o princípio da não ingerência nos assuntos internos de outros estados. «O reconhecimento do Estado da Palestina é coerente com estes princípios constitucionais, reforçando o compromisso de Portugal com a justiça, a paz e o direito internacional», defende, sublinhando igualmente a necessidade de Portugal acabar com a cooperação militar com Israel. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
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Nos 70 anos da Nakba: «liberdade para a Palestina» e «paz no Médio Oriente»
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Israel decreta a evacuação da zona oriental de Rafah
Ataque a Rafah seria «catastrófico»
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Agressão israelita a Gaza com impacto devastador na educação
Alerta para a situação em Khan Younis
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Albanese reclama acções enérgicas para travar o genocídio em Gaza
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Dezenas de mortos noutra noite de bombardeamentos israelitas em Gaza
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Cuba não estará «entre os indiferentes ao genocídio» do povo palestiniano
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Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
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Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
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Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
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Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
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Sector da Educação bastante afectado
Quatro palestinianos mortos por um drone israelita em Tulkarem
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Impedir o alastrar da guerra a toda a região
Nada pode ficar igual a partir de agora
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Israel matou 112 trabalhadores da imprensa na agressão a Gaza, afirma sindicato
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Deslocados em Gaza sob condições «catastróficas e avassaladoras»
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Prossegue o massacre israelita em Gaza
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«A guerra contra Gaza desmascarou o Ocidente», afirma a Síria
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Quatro soldados sírios mortos em ataque israelita contra Damasco
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Dois soldados feridos em novo ataque israelita contra território sírio
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Ataque israelita ao aeroporto de Alepo é «bárbaro» e «desumano»
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Síria pede «acção internacional urgente» para travar ataques de Israel
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Baterias anti-aéreas enfrentam ataque diurno israelita em Damasco
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As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
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Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
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Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
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Apelo à criação de uma nova ordem mundial
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Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
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Ataques frequentes
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Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
Internacional|
«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
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Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
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Massacre em Gaza
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«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
A ofensiva israelita continua
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Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
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Bombardeamentos incessantes
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Khalida Jarrar: histórica dirigente comunista palestiniana detida por Israel
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Defender a libertação dos presos palestinianos é uma «necessidade humanitária»
Ameaças aos prisioneiros, novas e antigas
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Número de palestinianos mortos em 2023 é o maior desde 1948
Internacional|
Forças israelitas matam outro jornalista palestiniano nos ataques a Gaza
Sistema de saúde bastante atacado em Gaza
Nacional|
Solidariedade com a Palestina em Lisboa, Porto e São João da Madeira
Sessão pública em São João da Madeira
Cordão humano no Porto
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
A ofensiva israelita continua
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Números do massacre em crescendo
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Votação demorada no Conselho de Segurança
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Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
A ofensiva israelita continua
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Gaza continua sob intensos bombardeamentos
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Posições dos órgãos de soberania contrastam com o que se impõe
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Preocupação com a escalada de ataques dos colonos na Cisjordânia
Internacional|
Ataques de colonos israelitas contra palestinianos triplicaram em 2018
Ataques sucedem-se na Margem Ocidental ocupada
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Prossegue a ofensiva de tropas e colonos israelitas na Cisjordânia
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Limpeza étnica com cumplicidade de EUA e potências europeias
Um efeito contrário ao pretendido
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Mobilizações pela Palestina e pela paz em várias cidades portuguesas
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Não há «zonas seguras»
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Concentração em Lisboa pelo reconhecimento do Estado da Palestina
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Em comunicado, o Crescente Vermelho explica que a evacuação se verifica na sequência das ameaças ininterruptas por parte das forças israelitas, dos bombardeamentos e ataques de artilharia nas imediações.
Este hospital de campanha – uma das poucas unidades de saúde a funcionar na região de Rafah – estava localizado numa zona que as forças de ocupação designavam como «humanitária», mas que tem sido alvo de ataques repetidos nos últimos dias.
Ofensiva israelita em força contra Rafah
Ontem, mísseis israelitas voltaram a atingir a zona, onde se concentrava grande número de deslocados, provocando a morte a pelo menos 21 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças.
No espaço de 48 horas, indica a Wafa, as forças de ocupação mataram pelo menos 72 pessoas deslocadas, ao atingirem as tendas onde se encontravam refugiadas.
No domingo, um outro ataque das forças israelitas contra acampamentos de deslocados em Rafah matou pelo menos 45 pessoas e deixou feridas cerca de 250.
Os ataques israelitas à região mais meridional do enclave costeiro palestiniano ocorrem depois de, na sexta-feira, o Tribunal Internacional de Justiça ter ordenado o fim da ofensiva militar em Rafah.
No entanto, as forças israelitas estão cada vez mais no interior da província e, segundo revela a Al Jazeera, há palestinianos «presos», que querem escapar com as suas famílias e não conseguem. As pessoas que tentam fugir são abatidas, refere.
Entretanto, além de manifestações e outros protestos pelo mundo fora contra o genocídio em Gaza, sucedem-se as condenações a nível oficial-institucional, também em países ocidentais mais ou menos submetidos aos ditames da Casa Branca.
A social-democracia diz-se chocada, como nunca, perante a incapacidade notória de silenciar o massacre contínuo, num cenário que abrange mais de 36 mil mortos e mais de 81 mil feridos palestinianos só no enclave, e em que, mais fora do foco nestes dias, não faltam os ataques de colonos e os assaltos militares na Cisjordânia ocupada.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
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