A conclusão pertence a um estudo promovido por Abdul-Naser Farwana, ex-preso palestiniano e investigador da Comissão de Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos.
De acordo com o relatório citado pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), entre 2000 e 2010 registaram-se anualmente cerca de 700 casos de detenção de menores, tendo o número disparado para 1250 nos últimos oito anos.
Segundo Farwana, todos os factos e estatísticas confirmam que há uma sistemática política de detenção de menores palestinianos e que o número de menores detidos aumentou de forma constante desde 2000, e de forma expressiva desde 2011.
O investigador palestiniano revela ainda que cerca de 50 000 menores palestinianos foram presos pelas forças israelitas desde 1967, quando Israel ocupou os territórios palestinianos da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Em Março de 2018, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciava o ferimento de mais de mil crianças na Faixa de Gaza, no âmbito dos protestos da Grande Marcha do Retorno. A organização alertava então para a gravidade dos ferimentos, «alguns dos quais resultaram em amputações».
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