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Pela paz, acto político-cultural solidário com a Revolução Bolivariana

Face à ameaça reiterada por Trump de agredir militarmente a Venezuela, organizações portuguesas promovem um acto solidário com a Revolução Bolivariana na Voz do Operário, em Lisboa, no próximo dia 22.

O acto solidário com a Revolução Bolivariana, promovido pelo CPPC e outras organizações, tem lugar na Voz do Operário, em Lisboa, no dia 22 de Fevereiro
Créditos / CPPC

Com o lema «Pela paz – Solidariedade com a Revolução Bolivariana», o acto político-cultural tem início previsto para as 18h, contando com a participação de artistas como como El Sur, Freddy Locks, Jorge Rivotti, Sebastião Antunes, Tiago Santos e Sofia Lisboa, revela em comunicado o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).

O organismo português afirma que não quer mais «cimeiras das Lajes», reuniões da NATO ou encontros bilaterais em Washington nos quais «os governos portugueses sejam cúmplices e co-responsáveis pela desestabilização e agressão contra estados soberanos e os seus povos», e, vincando a exigência de paz e respeito pela soberania e independência da Venezuela, deixa clara a sua oposição a novos golpes de Estado fascistas – como o que foi perpetrado no Chile de Salvador Allende – e a novas guerras de agressão – como as da Jugoslávia, Iraque, Líbia, Síria ou Iémen.

«A defesa da paz, a solidariedade com a Revolução Bolivariana» são ainda mais importantes – sublinha o CPPC – quando sobre a Venezuela «se abate uma operação de ingerência e agressão, sustentada numa ampla campanha de desinformação que deliberadamente esconde que, na raiz de dificuldades sentidas pelo povo venezuelano – que atingem também a comunidade portuguesa na Venezuela –, está um feroz e desumano bloqueio económico e financeiro», promovido pela administração de Donald Trump.

O texto lembra ainda que «a Venezuela e o povo venezuelano têm sido vítimas da acção desestabilizadora dos EUA e da extrema-direita venezuelana», que «não aceitam que o povo venezuelano possa decidir soberanamente o seu caminho de desenvolvimento e progresso social».

A este propósito, o documento nota que estes agentes são responsáveis por recorrentes tentativas de golpe de Estado, pelo boicote económico e por acções de violência e terrorismo, que implicaram a destruição de infra-estruturas e bens públicos.

Para além disso, recusaram o diálogo com o governo e a participação nalguns dos 25 actos eleitorais que, em 20 anos, se realizaram na Venezuela, frisa o texto.

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