Contactado pelo AbrilAbril quando já se dirigia para o Lifeline, o deputado do PCP no Parlamento Europeu explicou de forma sucinta que estão na embarcação 234 pessoas e que a «visita» tem, entre outros objectivos, verificar a situação in loco e expressar a solidariedade dos comunistas às pessoas resgatadas no Mediterrâneo.
Disse ainda que a iniciativa não passa ao lado da denúncia das políticas migratórias da União Europeia (UE) e visa exigir uma solução imediata para estas 234 pessoas, garantindo o seu desembarque e acolhimento.
Antes, em declarações à agência Lusa, Pimenta Lopes já tinha afirmado que o Lifeline tem de atracar «no porto mais próximo», uma vez que «não tem condições» para navegar até Espanha, como aconteceu com o Aquarius.
Essa embarcação, também com migrantes e refugiados resgatados no Mediterrâneo, viu-se impedida de desembarcar em Malta e Itália, apesar de algumas cidades italianas, como Nápoles e Palermo, se terem prontificado a receber o navio.
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